Juanfran admite que São Paulo está abalado psicologicamente: 'Cabeça não está boa'

Experiente lateral relaciona abalo com eliminação na Copa do Brasil e diz ainda acreditar no título brasileiro

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Por Redação
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O empate por 0 a 0 com o Grêmio, em 30 de dezembro, mudou a trajetória do São Paulo na temporada. A igualdade eliminou o time nas semifinais da Copa do Brasil e marcou o início de uma série de cinco jogos sem vitória, que teve o seu ponto mais dramático na noite de quarta-feira, quando a equipe perdeu por 5 a 1 para o Internacional. Sofreu, assim, a sua maior derrota na história do Morumbi e ainda deixou escapar a liderança do Campeonato Brasileiro.

Após o jogo, o lateral-direito Juanfran avaliou que a queda no torneio mata-mata abalou psicologicamente o time, que ainda não conseguiu recuperar a confiança. E logo em um momento crucial da temporada.

Juanfran durante jogo do São Paulo com o Internacional, na qual o time tricolor acabou derrotado por 5 a 1 Foto: Amanda Perobelli / Reuters

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"São momentos complicados. Foi um jogo ruim de todos, a cabeça não está boa. Depois da eliminação do Grêmio a cabeça não ficou boa. É o mesmo quando você tem um momento ruim na vida pessoal, agora é um momento ruim na vida profissional", afirmou.

Goleado pelo Inter, o São Paulo perdeu a liderança do Brasileirão para o time gaúcho e agora está em segundo lugar. Juanfran, porém, assegurou que a equipe pode se recuperar, começando pelo duelo com o Coritiba, sábado, no Morumbi, para conquistar o título nacional. "É difícil ficar positivo, mas ainda faltam sete jogos", disse.

O São Paulo chegou a ter sete pontos de vantagem no Brasileirão, mas deixou a ponta escapar ao perder três jogos e empatar um no início deste ano. Mas, repetindo ser preciso acreditar, Juanfran assegurou que todos no clube estão comprometidos com a recuperação.

"O time está trabalhando muito, pensando em sair campeão. Acreditamos no nosso treinador, na comissão técnica, no presidente. Eu sigo acreditando, sigo acreditando que conseguimos dar a volta nisso. É tudo cabeça, porque a gente corre, trabalha, mas estamos cometendo erros. A palavra-chave agora é acreditar. Eu sigo acreditando na comissão técnica e nos jogadores", concluiu.

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