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Juiz italiano absolve Cafu de falsificação de documentos

Lateral da seleção brasileira e do Milan está livre da possibilidade de prisão por irregularidades nos documentos para obter a cidadania italiana

Por Agencia Estado
Atualização:

A preocupação do lateral-direito Cafu com a possibilidade de prisão na Itália por falsificação de documentos não passou de um dia. Nesta terça-feira o juiz Enrico Galluci, de Roma, aprovou a absolvição dele e mais do jogador argentino Gustavo Bartelt e do presidente do Roma, Franco Sensi. "Eu e minha mulher fomos absolvidos pela Justiça italiana. O meu advogado, Cassiani, acabou de me enviar essa mensagem (pelo celular)", disse o próprio Cafu à assessoria de Imprensa da CBF, em mensagem publicada no site da entidade. Os jogadores estavam lanchando no hotel Kempinski Bristol, em Berlim, quando Cafu recebeu o aviso de seu advogado na Itália, Cassiani. O juiz não acatou o pedido da promotoria italiana - que havia solicitado prisão de nove a dez meses por terem falsificado documentos para conseguir a cidadania e, conseqüentemente, poderem jogar sem restrições no Campeonato Italiano, abrindo vaga a outros estrangeiros. Assim, Cafu pode jogar normalmente pela seleção brasileira e pelo Milan, clube com o qual tem contrato. O processo que foi encerrado agora estava aberto desde maio de 2004, quando Sensi, Cafu, Bartelt e todos os outros acusados foram indiciados. Na época, Cafu já dizia não temer o problema e garantia que todos os seus documentos eram corretos. Nem todos foram absolvidos Em compensação, o mesmo juiz condenou o pai de Bartelt, Oscar, a um ano de prisão, assim como os jogadores argentinos Mauro Esteban Navas e Mauricio Pineda, mas estes a oito meses de prisão.

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