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Juizado do Maracanã condena no 1º dia

Por Agencia Estado
Atualização:

No primeiro dia de funcionamento no Maracanã, neste domingo, o 8º Juizado Especial Criminal (Jecrin) registrou nove ocorrências, além de uma audiência, até o final do jogo entre Vasco e Fluminense, pela decisão do Campeonato Carioca. O órgão é composto por um juiz, um promotor, um defensor, além de toda a estrutura de uma delegacia policial, e tem o poder para punir e julgar pessoas que cometeram crimes "leves", que resultam em penas de até dois anos de reclusão. O cambista Cláudio Marques, de 45 anos, foi o primeiro a ser condenado por crime contra a economia popular. A sua pena foi a de comparecer durante seis meses na 32ª Delegacia Policial de Realengo (a mais próxima de sua casa), sempre que houver jogos no Maracanã. Ele foi detido com cerca de 250 ingressos da partida. "Há 30 anos vendo ingressos para sustentar minha família, agora não sei o que vou fazer para ganhar dinheiro", defendeu-se o cambista. Os outros crimes registrados foram uma lesão corporal e três por exposição ao perigo (torcedores que provocaram tumulto). Além desses, foram encaminhadas quatro ocorrências para a 18ª Delegacia Policial, de São Cristovão, por ser consideradas crimes "graves": uma tentativa de furto, uma por tráfico - na qual foram presas três pessoas portando um total de cinco papelotes de cocaína - e duas por estelionato, ou venda de ingressos falsos. O 8º Jecrin vai funcionar no Maracanã sempre que houver jogos considerados de grande porte, que envolvam a presença das principais torcidas do Brasil.

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