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Juninho: Nada de salvador da pátria

Meia estréia no Palmeiras garantindo que vai utilizar sua experiência para ajudar o time e orientar os mais jovens, e não para resolver todos os problemas.

Por Agencia Estado
Atualização:

Responsabilidade, sim. Carregar o time nas costas, não. Dessa forma o meia Juninho espera contribuir para o sucesso do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Principal contratação do clube, o jogador de 32 anos promete utilizar sua experiência para orientar os jogadores mais novos do grupo, mas quer dividir o peso da luta pelas vitórias. "Não vou puxar a responsabilidade sozinho. Nem eu, nem o Marcos, nem o Magrão. O elenco todo precisa se empenhar", aponta. "Mas posso orientar os mais jovens, porque já passei por várias coisas que eles estão passando agora." Campeão mundial em 2002 pela seleção brasileira, Juninho garante estar tranqüilo com as cobranças que o time vem sofrendo, depois da péssima campanha no Campeonato Paulista e da derrota para o Santo André, pela Copa Libertadores. "Para jogar num time grande é preciso estar equilibrado emocionalmente", comenta o meia, que defendeu São Paulo e Vasco. "Manter a motivação é fundamental para conseguirmos administrar a boa fase e superar os momentos ruins." Otimismo - Depois de passagens por Atlético de Madrid, da Espanha, Middlesbrough, da Inglaterra, e Celtic, da Escócia, Juninho demonstra otimismo com as chances do time no Campeonato Brasileiro. "Um clube do porte do Palmeiras não pode pensar em outra coisa que não seja o título", diz. "Por isso, temos de manter a regularidade desde o início da competição." Apesar de já ter defendido tantos clubes diferentes, o jogador garante que está animado com a estréia pelo Palmeiras. "Sempre é uma sensação diferente vestir uma camisa nova", disse Juninho, que declarou ser, literalmente, palmeirense "desde criancinha." "Mas quando a gente entra em campo, o nervosismo passa." Juninho aderiu ao discurso do técnico Paulo Bonamigo e também entende que, neste momento, mais importante do que jogar bonito é conquistar os três pontos. "Nenhum time é obrigado a atuar bem. Isso é uma conseqüência do jogo. Mas o empenho tem de existir."

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