A Justiça boliviana marcou para o dia 3 de janeiro, a audiência de Marco Antonio Rocha Venegas, sócio da LaMia e de Celia Castedo Monasterio, ex-funcionária da AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia). A dupla terá que prestar esclarecimentos a respeito do trágico acidente aéreo que resultou na morte de 71 pessoas, entre elas 19 atletas e membros da comissão técnica da Chapecoense.
Responsável por fundar a companhia de voos fretados, Rocha está fora do país para acertar os trâmites dos seguros para as famílias das vítimas. Celia, por sua vez, passou a sofrer ameaças e está refugiada no Brasil desde o dia 6 de dezembro. Na época da tragédia, foi ela quem autorizou o plano de voo.
Fiscal do Ministério Público boliviano e responsável pela investigação, Osvaldo Tejerina declarou que se os dois não comparecerem na audiência, a justiça os considerará "rebeldes".