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Kalil diz que deixou Primeira Liga por causa de 'complô' de cinco clubes

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Por Redação
Atualização:

O ex-presidente do Atlético-MG Alexandre Kalil concedeu nesta segunda-feira entrevista coletiva para explicar o motivo da renúncia ao cargo de diretor-executivo da Primeira Liga. Segundo ele, a decisão foi tomada por causa de um suposto "complô" de cinco presidentes de clubes participantes da competição."Conspiração é assim, feita na sombra. Fui pego de surpresa. A chance de eu voltar é zero. Não caio em esparrela", esbravejou, para na sequência demonstrar apoio à nova competição. "A Liga já está aí. É irreversível. A Liga está pronta. A TV vai comprar. É muito melhor passar um Atlético-MG x Flamengo do que Vasco x Cabofriense. Minha saída fortalece muito a Liga. Se não colocarem essa Liga para rodar em 2016, os 15 clubes saem muito desmoralizados." Kalil também fez questão de exaltar seus feitos para que a Liga acontecesse - a primeira rodada está prevista para 27 de janeiro de 2016. "Ninguém fez nada de importante ou relevante para essa Liga sem ser eu. Quem buscou a Justiça Comum fui eu, quem buscou o STJD fui eu. A Liga estava certa, registrada, quem botou conta em banco fui eu e o dinheiro está lá, intocável. Não compraram nem uma passagem. Ninguém fez nada de importante ou relevante para essa Liga sem ser eu. Quem buscou a Justiça comum fui eu, quem buscou o STJD fui eu. A liga está certa, registrada", reclamou.O dirigente afirmou que agora ficará longe do futebol e ocupará o tempo com sua empresa de construção civil. "Um clube sair da Liga é um prejuízo tremendo. Um diretor, não. O que me estranhou foi que falaram que a Liga não era rentável. Quem trata disso sou eu. Isso me estranhou, porque alguém estava trabalhando esse assunto. Se não tivesse pronta, não teria fofoca. Enquanto o pau estava quebrando em cima de mim e de minha família, ninguém falava nada. Minha saída fortalece a realização do campeonato", afirmou.Kalil anunciou no sábado, pelo Twitter, que havia deixado a Primeira Liga. O dirigente havia sido eleito diretor-executivo no final de setembro, por unanimidade, e conseguiu o aval da CBF para a disputa da competição, que terá as participações de Flamengo, Fluminense, Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Coritiba, Atlético-PR, Paraná, Chapecoense, Criciúma, Avaí, Figueirense, Joinville, Grêmio e Internacional.

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