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Keane revela que tentou quebrar rival

O capitão do Manchester United disse em sua biografia, que atingiu, em abril de 2001, o jogador norueguês Alf Inge Haaland, com o propósito de lhe causar uma contusão grave.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os campeonatos de futebol na Europa nem bem começaram e um dos principais astros e capitão do Manchester United, Roy Keane, já causa polêmica. Em sua biografia, que será lançada no próximo mês, o irlandês revela que atingiu, em abril de 2001, o jogador norueguês Alf Inge Haaland, do Manchester City, com o propósito de lhe causar uma contusão grave. Em seu livro, Keane, de 31 anos, explica que se tratou de um acerto de contas com Haaland, que o havia atingido um ano antes em uma disputa de bola. "Já havia esperado muito tempo. O golpe foi duro. Acho que a bola estava lá. Tome essa, seu bastardo", afirma o irlandês em sua biografia, cujos trechos foram publicados neste fim de semana pelos jornais britânicos. A falta de Keane resultou em uma suspensão de três jogos para o irlandês. Já Haaland até hoje não conseguiu se recuperar totalmente da contusão e, desde abril de 2001, o norueguês sequer conseguiu completar 45 minutos em jogos oficiais. Agora, a honestidade do relato de Keane pode custar caro. O jogador atingido e seu clube informaram que entrarão na justiça contra o capitão do Manchester United. Outros jogadores também aproveitaram para criticar a postura anti-esportiva de Keane, conhecido como um jogador obsecado pela vitória, solitário e que já chegou a brigar com seus próprios companheiros de equipe, entre eles o argentino Juan Verón. A polêmica, porém, é sobre qual deve ser a reação da Federação Inglesa de Futebol, da Uefa e da Fifa em relação à indisciplina do capitão do Manchester United. Nenhuma das três entidades quer comentar o caso antes de que o livro seja oficialmente publicado, mas muitos admitem que o jogador pode pegar novas suspensões, mesmo um ano e meio após o incidente. A única certeza, por enquanto, é que o livro, diante de tanta polêmica, não deve ficar encalhado nas prateleiras das livrarias na Europa.

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