
08 de novembro de 2020 | 21h35
Havia um sentimento de revolta por parte dos jogadores do Botafogo após a derrota para o Bahia por 1 a 0, neste domingo, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 20.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ninguém aceitou a marcação do pênalti aos 49 minutos do segundo tempo, quando a bola tocou no braço do zagueiro Marcelo Benevenuto de forma involuntária.
Para o lateral-direito Kevin, o VAR foi usado de duas maneiras diferentes. "Nós tivemos um pênalti lá, em cima do nosso jogador (Bruno Nazário) e não foi marcado nada. Daí, no fim do jogo, ele marca aqui num lance que todos viram sem intenção. Agora já passou (o nervosismo), mas quem sofre é a gente", explicou o jogador, único a voltar para entrevistas. Ao término do jogo, todos passaram direto em direção aos vestiários.
Apesar da derrota, o clube vive a expectativa pela chegada do técnico argentino Ramon Díaz, inclusive Kevin. "Espero que ele faça um bom trabalho. Ele vai ver que aqui todo mundo trabalha duro, mas, infelizmente a bola não está entrando. A gente tanta, mas o jogo não encaixa", completou.
O goleiro Saulo, mais calmo, lamentou a derrota e explicou o lance no primeiro tempo em que chegou a sofrer um frango em uma cabeçada de Fessin, mas a jogada acabou anulada pelo tão criticado VAR. "Fiquei esperando uma falta em cima do Marcelo Benevenuto e quando fui para a bola ela escapou das minhas mãos e entrou. Foi uma infelicidade, mas ainda bem que o juiz anulou", afirmou.
O VAR foi acionado e mostrou que no início da jogada, no campo defensivo, Nino Paraíba, do Bahia, tinha cometido falta em cima de Davi Araújo.
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