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Klopp critica ritmo frenético do calendário do futebol inglês

Técnico do Liverpool ironiza excesso de jogos em dezembro e janeiro: 'ruim para relacionamentos'

Por AFP
Atualização:

O técnico do Liverpool, Jürgen Klopp, voltou a criticar nesta sexta-feira o ritmo frenético dos jogos de futebol, em uma época do ano especialmente carregada na Inglaterra, segundo a tradição.

"Como tudo na vida, a qualidade deve prevalecer sobre a quantidade. Se você tem um grande amigo e você o vê duas vezes por ano, ótimo, melhor momento da sua vida. Se você o vê todos os dias, depois de cinco dias você pensa: ‘Mas que droga’. Mas o que nós fazemos é jogar futebol nas pessoas. Quantos jogos aconteceram no Boxing Day? (dia 26 de dezembro)", questionou Klopp.

Jürgen Klopp ironiza excesso de jogos no Campeonato Inglês em dezembro e janeiro Foto: Peter Powell / EFE

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"Talvez tenha havido alguns homens que, provavelmente, viram todos eles ao vivo. Não acho que isso seja bom para o relacionamento deles. Não é bom para o meu, e eu já vejo muito futebol", brincou o treinador alemão.

O Liverpool, líder do Campeonato Inglês, venceu o Mundial de Clubes no Catar em 21 de dezembro, derrotando o Flamengo por 1 a 0. Desde então, jogou e venceu três jogos no torneio nacional, sem as férias de Natal, e no domingo assumirá outro compromisso, recebendo o Everton pela terceira rodada da Copa da Inglaterra.

"Adoramos esse esporte, mas, no fim das contas, precisamos garantir que o melhor time vença, e não o mais sortudo com as lesões. Se precisarem de mim nessa discussão, estou aqui", dispôs-se Klopp.

Após a vitória de quinta-feira por 2 a 0 sobre o Sheffield United, o guineense Naby Keita, que se machucou no aquecimento, se juntou à lista dos contundidos dos time de Klopp. Outras equipes inglesas também sofreram perdas significativas neste momento de ritmo alucinante do futebol do país.

É o caso do Tottenham, que logo no primeiro dia do ano teve a lesão do atacante Harry Kane, lesionado na coxa contra o Southampton e que poderá ficar um longo período afastado. / AFP

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