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La Liga segue Premier League e apoia clubes em decisão de não liberar atletas para as Eliminatórias

Responsável pela organização do Campeonato Espanhol defende posição em relação ao calendário da Fifa por causa da pandemia

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Por Redação
Atualização:

Horas depois da Premier League, liga que organiza o Campeonato Inglês

, anunciar que não liberaria os jogadores de países que fazem parte da "lista vermelha" do Reino Unido (risco de contaminação por covid-19), os

clubes da Espanha

, com o apoio de

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La Liga,

 entidade responsável pelo Campeonato Espanhol, adotaram, nesta terça-feira, a mesma posição.

"Em relação à decisão unilateral da Fifa de estender o calendário de jogos da Conmebol em setembro e outubro por dois dias, de 9 para 11 dias, ignorando as alternativas viáveis propostas pela Word Leagues Forum, La Liga quer deixar claro que apoiará os clubes espanhóis que decidirem não liberar jogadores para obrigações internacionais com países da Conmebol. La Liga tomará as medidas legais cabíveis, pois essa mudança afetará a disponibilidade dos jogadores para jogar em seus clubes, em evidente detrimento da integridade da competição", informou a LaLiga, que cuida do Campeonato Espanhol, em um comunicado.

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Javier Tebas, presidente da La Liga, responsável pela organização do Campeonato Espanhol. Foto: Susana Vera/Reuters

Segundo a La Liga, 25 jogadores de 13 clubes diferentes foram convocados por seus países, um número que pode aumentar quando Equador e Venezuela anunciarem seus convocados para as próximas partidas. "La Liga considera que o calendário internacional de jogos não pode e não deve ser modificado desta forma, especialmente tendo em conta que existem alternativas viáveis."

Por fim, a entidade externou sua insatisfação com a situação e anunciou que vai marcar uma reunião com os clubes afetados nos próximos dias. "A La Liga, por meio da World Leagues Forum, já deixou claro o seu descontentamento com este cenário e com a falta de consideração com os clubes no que diz respeito ao calendário de partidas internacionais, que é combinado com quatro anos de antecedência e que as ligas nacionais têm aceito e adaptado tendo em mente as circunstâncias relacionadas ao COVID, mas sempre de formas mutuamente acordadas por todas as partes envolvidas."