PUBLICIDADE

Publicidade

Leão prefere criticar o árbitro

Por Agencia Estado
Atualização:

O técnico Emerson Leão não mostrava muita iritação com a derrota de 4 a 0 do Santos para o Paulista, na noite desta quarta-feira, em Jundiaí. O que mais incomodou o técnico santista foi o que o árbitro Paulo César de Oliveira teria dito ao zagueiro Alex. "Ele (Alex) me disse que quando foi falar para o Paulo César que ele estava de brincadeira, o Paulo respondeu que quem tinha feito brincadeira era ele, no Pré-Olímpico. Fora isso, ele apitou direito, mas eu acho que o paulo César deveria ser repreendido também", disse Leão. A idéia do técnico santista era desviar o foco da tragédia de ontem. Sobre o fraco desempenho de seu time ontem, Leão acredita que não foi a pior exibição do Santos nos últimos meses, mas reconheceu os erros. "É difícil falar que foi a nossa pior partida. O que eu sei é que hoje (ontem) sentimos o gosto amargo que os adversários sentem quando enfrentam o Santos. O Paulista foi o que o Santos não foi", comentou o treinador santista. Segundo Leão, tomar o gol antes do primeiro minuto desestabilizou o time. "Ainda tivemos oportunidades para virar, mas enquanto a gente perdia cinco chances, eles iam lá e marcavam um. Se jogássemos até agora, eles teriam feito o quinto gol e a gente, perdido mais cinco gols. Mas às vezes é bom que aconteça para que aprendamos. No intervalo, ainda tentou arrumar a equipe, colocando Basílio e Pereira, nos lugares de Paulo César e André Luís, que haviam recebido cartão amarelo no primeiro tempo. Não adiantou. "Não rendemos. Apanhamos e não temos nada para reclamar", admitiu Leão. "Erramos em todos os setores." Outra preocupação de Emerson Leão foi as várias oportunidades de gols desperdiçadas, como uma de Robgol, embaixo da trave, que cabeceou na trave, e outra de Diego, que, na frente do gol, mandou para fora. "É uma coisa que já se tornou a nossa rotina. No segundo tempo até que entramos mais organizados, mas não era a nossa noite." O capitão Renato, tido por Zetti como o mais perigoso do Santos, preferia se preocupar com o confronto da Libertadores, contra o Barcelona, na semana que vem, no Equador. "Sabíamos que era uma equipe muito perigosa. Eles se fecharam atrás e partiram para o contra-ataque. Não tiramos os méritos do adversário, mas erramos nas finalizações, perdemos muitos gols. Agora, é concentrar para o próximo jogo." Já o volante Claiton foi bem objetivo em suas explicações e procurou não arrumar desculpas para a goleada. "Não tem explicação. Erramos muito. Demos muito espaço para os contra-ataques do Paulista." Sempre com poucas palavras, o meia Elano foi humilde na hora de reconhecer a goleada de 4 a 0 sofrida ontem. "Isso acontece às vezes, mas serve como um aprendizado. O que nos resta é treinar e corrigir os nosso erros", comentou Elano, que ontem mais uma vez teve de ser o coringa de Leão. Depois da substituição de Paulo César, Elano foi jogar na lateral. O próximo jogo do Santos é pela Copa Libertadores, quarta-feira, em Quayaquil.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.