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Leão resiste e diz não ao Corinthians

Por Agencia Estado
Atualização:

O técnico Emerson Leão resistiu ao assédio da MSI e garantiu nesta quarta-feira que não pretende deixar o futebol japonês para dirigir o Corinthians. Em entrevista à Rádio Joven Pan, o treinador garantiu que pretende cumprir o seu contrato com o Vissel Kobe - para onde se transferiu há pouco menos de um mês - até o final. O compromisso do treinador com o clube japonês termina no dia 31 de dezembro de 2005. Leão confirmou que recebeu o convite do Corinthians, mas revelou que neste momento estava impossibilitado de aceitar. ?É verdade que eu fui convidado, mas não existe a possibilidade agora de retornar ao Brasil. Quando eu saí do São Paulo, minha intenção sempre foi a de trabalhar aqui até o final do ano, porque eu saí não apenas por causa do trabalho, mas também por causa da amizade?, acrescentou. Quando deixou o São Paulo, Emerson Leão justificou a decisão de forma curiosa. Disse que havia aceitado o convite por uma dívida de gratidão; pela amizade que o unia a um dirigente do clube. Leão teria recusado uma oferta milionária do Corinthians. A parceira do clube paulista teria oferecido nada menos que R$ 500 mil por mês de salários. Diante da recusa, a diretoria do Corinthians passa agora a pensar em outras alternativas. Nelsinho Baptista e Muricy Ramalho são os nomes mais cotados para assumir a vaga de Daniel Passarella, demitido na tarde de terça-feira. Na partida de domingo, contra o Atlético-PR, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, a equipe será dirigida interinamente pelo auxiliar-técnico Márcio Bittencourt. Para evitar o pagamento da multa rescisória - em torno de R$ 3 milhões - a diretoria do Corinthians convidou Passarella para ser uma espécie de relações públicas do clube. Ele teria a tarefa de fortalecer a imagem do clube no exterior.

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