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Libertadores: Ingressos são leiloados

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Por Agencia Estado
Atualização:

Ingresso para a final da Libertadores da América virou pedra preciosa. E vários internautas perceberam isso e estão aproveitando os sites de leilões para faturar alto. Alguns preferem não se identificar, como Ilson, do Itaim. "Acabei de vender dois lugares nas cativas vermelhas por R$ 250 cada. Paguei R$ 50, mas na bilheteria valeria R$ 150. Não sou são-paulino, sou corintiano, mas já tenho cativa no Morumbi há um tempão", conta. Foi a primeira vez que Ilson vendeu ingressos pela internet. "Coloquei no site de leilão na sexta-feira e recebi mais de 500 visitas nesses quatro dias. Como moro perto do Morumbi, achei que seria uma boa vender os ingressos. Uma pessoa de Brasília me ligou e comprou. Valeu a experiência." Outro que nunca havia vendido ingressos pela internet foi Fabrício Tota, de 23 anos. O administrador comprou no próprio site dois ingressos a R$ 150 cada. "Fiquei desesperado e falei para meu amigo que ia comprar." Só que o amigo de Fabrício acabou se recusando a pagar a quantia. "Ele disse que estava muito caro. Por isso que estou vendendo na internet. Coloquei agora e estou pedindo R$ 175 só para não ficar no prejuízo porque peguei um táxi para buscar o ingresso", conta. O rapaz também disse que "anunciou" o ingresso no Orkut - um site de comunidades. "Depois de 30 minutos, recebi 10 e-mails perguntando quanto eu queria pelo ingresso. Mas depois preferi deixar só no leilão mesmo." Jamilton também não quis dizer o sobrenome, mas sempre que pode vende ingressos pela internet. "Dependendo do jogo, a gente ganha mais. Para este só tenho um ingresso. Peço R$ 160. Já vendi muita coisa por leilão; ingresso é uma das coisas mais fáceis porque ninguém quer enfrentar fila e sol. Desde que começaram as vendas, fui ao Morumbi todos os dias e comprava dois ou três. Agora, estou colhendo os frutos", diz, orgulhoso. Jamilton demorou, mas admitiu que também é cambista. Prefere vender ingressos em casa. "Na rua é arriscado, os PMs descem borrachada na gente de vez em quando. Ainda não me acostumei com essa tal de internet. Mas muitas vezes é mais seguro ficar em casa e esperar os clientes buscarem aqui mesmo os ingressos. Coloquei conexão rápida e passo algum tempo na frente do computador para receber os lances ", conclui.

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