
11 de dezembro de 2019 | 09h09
Atualizado 11 de dezembro de 2019 | 11h45
O Palmeiras terá uma quarta-feira decisiva para fechar duas contratações importantes nesta janela de transferências. Depois de o gerente de futebol Anderson Barros deixar o Botafogo e o técnico Jorge Sampaoli pedir demissão do Santos, o clube alviverde trata dos acertos finais para confirmar a vinda dos dois para acelerar o trabalho de reformulação do elenco.
Sampaoli é um sonho antigo da diretoria do Palmeiras. As primeiras conversas foram em novembro. Na noite desta terça-feira o argentino pediu demissão do Santos e deve ter uma reunião nos próximos dias com membros da diretoria alviverde. O alto salário do treinador e da comissão técnica é um obstáculo, assim como o interesse do Racing.
A exigência de Sampaoli é de um salário total de R$ 2 milhões para o treinador e mais cinco membros da comissão técnica, formada por auxiliares e preparadores físicos. O valor deixou a diretoria alviverde desanimada por ser considerado uma pedida muito elevada. As negociações devem continuar. No entanto, o clube já avalia outros possíveis nomes como planos alternativos.
Já a investida do Palmeiras por Barros deve ser de resolução mais fácil. O ex-gerente do Botafogo se desligou do cargo na madrugada desta quarta-feira e é o mais cotado para assumir a vaga deixada por Alexandre Mattos. A diretoria procurou anteriormente Rodrigo Caetano, do Inter, e depois Diego Cerri, do Bahia. Os dois agradeceram o interesse, mas recusaram a proposta.
As duas negociações com os candidatos a diretores de futebol tiveram como entrave a nova configuração do departamento de futebol do Palmeiras. O clube vai organizar um novo comitê de gestão formado por membros da diretoria para atuar como uma espécie de órgão moderador das decisões do novo dirigente. O intuito é fazer com que as decisões sejam mais debatidas, mas por outro lado o formato tem afastado possíveis interessados por propiciar uma menor autonomia diretiva.
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