Locais das finais é primeiro capítulo entre Palmeiras e Ponte

Times se reúnem na FPF nesta terça pela manhã para definir os estádios, mas São Paulo ameaça pedir punição

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Por Redação
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A Federação Paulista de Futebol (FPF) define nesta terça-feira pela manhã, em reunião a partir das 11h30 na sede na capital paulista, os locais das duas partidas das finais do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Ponte Preta, nos próximos dois domingos, às 16 horas. Antes disso, porém, a entidade terá de resolver a última confusão envolvendo o clássico do Palestra Itália, já que o São Paulo ameaça pedir a anulação do jogo. Veja também:  Dirigentes da Ponte Preta têm certeza da final no Majestoso  Luxemburgo prega respeito na final contra a Ponte  Vote: qual time vai ser o campeão de 2008? Por causa disso são duas as preocupações da FPF. A primeira envolve a manutenção de uma postura do presidente Marco Polo Del Nero e a entidade, por causa do fato do Palmeiras mandar seu segundo jogo da semifinal em seu estádio. É que a Ponte, como mandante, sonha em poder jogar no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, que tem capacidade oficial de 19.678 lugares. O problema esbarra em segurança. Além disso, há o fato de que a capacidade é considerada pequena para a importância de uma final de campeonato. E, com isso, o Palmeiras poderia mandar o jogo decisivo em seu estádio, no Parque Antártica, que também tem capacidade oficial para 29.173 lugares, de acordo com o site da FPF. Estes itens, associado à segurança dos torcedores, serão fundamentais na avaliação da entidade. Os presidentes dos dois clubes são aguardados na reunião. O Palmeiras vai dizer ainda que não aceita fazer os dois jogos da decisão contra a Ponte no Morumbi. "Depois do que aconteceu no domingo (na vitória palmeirense sobre o São Paulo, no Palestra Itália), não temos clima para jogar lá", disse o vice-presidente do clube, Gilberto Cipullo. Há o temor de represálias do São Paulo, por conta dos incidentes no Palestra Itália durante o clássico do último domingo. "Não é um estádio seguro para a gente. Nunca foi. Desde a época da Parmalat sofro sempre que vou lá. Já tive dificuldade até para conseguir sair com meus familiares", contou Cipullo, ao falar sobre o Morumbi. PUNIÇÃO A outra preocupação é quanto ao pedido do São Paulo para que o caso do gás no vestiário, além do apagão dos refletores no fim do segundo tempo do clássico de domingo, seja avaliado pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), com uma possível punição, que no caso seria a interdição do estádio alviverde. O caso pode entrar na pauta da entidade. "Pode ser instalado procedimento para verificar o que aconteceu, aí se pode pedir uma punição. Diante do que for constatado, pode ser que se tome uma atitude", diz o procurador do TJD, Antônio Carlos Meccia. Para se defender, o time tricolor pretende enviar imagens que mostram o que os jogadores não tiveram condições de ficar no vestiário. Esta punição, porém, corre grande risco de só acontecer após o término do Paulistão. Por outro lado, o time alviverde, para se defender, chamou a polícia para fazer uma perícia em seu estádio. A súmula do clássico entregue pelo árbitro Wilson Luiz Seneme após o jogo relata o problema, o que pode forçar a abertura do inquérito no tribunal. Isto tudo é só o começo das disputas. (com Agência Estado)

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