
18 de setembro de 2012 | 14h17
GOIÂNIA - Um dos expoentes da nova geração que ganhou suas primeiras oportunidades na seleção brasileira com o técnico Mano Menezes, o meia Lucas reconheceu nesta terça-feira que ele e seus companheiros possuem um enorme desafio de conquistar o apoio do torcedor. Ele lembrou que anteriormente a equipe contava com jogadores experientes, como os laterais Cafu e Roberto Carlos, consagrados internacionalmente.
"Precisamos conquistar a torcida fazendo bons jogos e conquistando títulos. Antes tínhamos os ídolos, Roberto Carlos, Cafu, Ronaldinho, eles eram a cara a da seleção, hoje é tudo novo. É difícil conquistar logo de cara", disse Lucas, em Goiânia, onde participará nesta quarta-feira do primeiro duelo entre Brasil e Argentina pelo Superclássico das Américas.
O jogador do São Paulo, porém, fez um apelo para que os torcedores deixem de lado as diferenças de preferência clubística quando a seleção brasileira estiver em campo. "A gente precisa entender que a seleção é uma só, o povo tem que pensar somente na seleção, às vezes as pessoas confunde com os clubes", comentou.
Para Lucas, a nova geração só vai conquistar o carinho do torcedor quando apresentar com regularidade um futebol convincente. "Vamos conquistar novamente com títulos e jogando bem. Só assim vamos conquistar a torcida para disputar a Copa do Mundo", afirmou.
Lucas admitiu, porém, que as vaias, como aconteceram no Morumbi, quando a seleção brasileira enfrentou a África do Sul, no dia 7 de setembro, incomodam os jogadores da seleção brasileira. "Claro que a torcida, o nosso povo vaiando, a gente fica chateado, mas acontece. Depende do nosso desempenho, se dedicar ao máximo para agradar ao torcedor", disse.
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