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Lugano: sangue uruguaio na decisão

Por Agencia Estado
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Diego Lugano tem a exata noção do que a conquista da Libertadores representa para sua carreira. "Será uma honra entrar para a história do São Paulo, assim como fizeram outros uruguaios, como o Pedro Rocha e o Dario Pereyra", lembrou o zagueiro. "É muito importante, porque é difícil um jogador estrangeiro fazer sucesso no futebol brasileiro." A galeria de uruguaios do Morumbi também tem Diego Forlan, mas nenhum deles alcançou o título que Lugano tem a chance de conquistar contra o Atlético-PR - Rocha e Forlan chegaram à final da Libertadores de 1974, mas foram derrotados pelo Independiente, da Argentina. Ídolo da torcida, Lugano promete muita luta para não decepcionar os 70 mil são-paulinos que lotarão o Morumbi. "Será um jogo brigado, como foi o primeiro, em Porto Alegre", prevê o uruguaio. "É uma partida que não permite erros." Além do carinho dos torcedores - que praticamente esgotaram, nas lojas, os estoques da camisa 5, que Lugano usa na Libertadores - o zagueiro é bastante elogiado pelo capitão Rogério Ceni. "Ele é um verdadeiro símbolo do São Paulo, se tornou fundamental para nossa equipe", afirmou o goleiro. "Ele é do tipo de jogador que se entrega de corpo e alma à partida." Depois de enfrentar o Atlético-PR e assistir a vídeos do rival, Lugano garante que o São Paulo estará atento para anular as jogadas de bolas aéreas, principal arma dos paranaenses. "Estamos prevenidos, sabemos da qualidade do Aloísio e do Lima, que cabeceiam bem", avisou. "Mas o que vai contar é dentro do campo. Ali é que precisamos ter a atitude certa." A concentração de Lugano na final é tão grande que o uruguaio não aceita falar sobre o futuro. O Mundial de Clubes da Fifa e uma eventual transferência para a Europa são assuntos proibidos. "Essa é a noite mais importante, não apenas para mim, mas para todos os jogadores do São Paulo", garantiu.

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