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Luís Fabiano elogia Gustavo Nery pela raça

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Por Agencia Estado
Atualização:

O gol que marcou não rendeu a Gustavo Nery apenas o reconhecimento da torcida. Assim que a partida terminou, o atacante Luís Fabiano atravessou o campo e deu um longo abraço no meia, que já está de malas prontas para o Werder Bremen, da Alemanha. Diante de repórteres de rádio e TV, Nery agradeceu o companheiro. E reconheceu que a vitória só aconteceu porque o time se superou jogando com dois homens a menos desde os 14 minutos do segundo tempo. "Mostrei que meu vínculo com o São Paulo pode até estar acabando, mas a vontade não. Prometo lutar até o final do meu contrato (em julho). O grupo é pequeno, mas sobra disposição. Não sou nenhum craque, mas dentro de campo faço por onde", disse Nery. O meia reconheceu que faltou determinação ao grupo no primeiro tempo. Mas uma bronca do técnico Cuca no intervalo alterou o ânimo para os 45 minutos finais. "Tomamos uma dura merecida. Mas tivemos tempo de provar à torcida que merecemos crédito. Fomos superiores no segundo tempo e merecemos o resultado." Luís Fabiano valorizou o que chamou de encarnação do espírito guerreiro. "Sinceramente, não sei de onde veio. Mas o São Paulo vai para as cabeças." Em seguida, derramou-se em elogios ao autor do gol salvador. "O Gustavo jogou pelo Vélber e pelo Marquinhos (que foram expulsos). O que vale é a vitória, não o espetáculo. O lateral Cicinho, que deixou o campo no intervalo após receber uma pancada na cabeça que dificultou a visão do olho esquerdo, foi levado para exames no Hospital Albert Einstein. Mas não deve ser problema para a partida de domingo contra o Criciúma. No Atlético, sobrou decepção. "Não sei o que aconteceu. Quando o São Paulo estava com 11 jogadores, fomos melhores. Mas depois, contra nove, não criamos nenhuma chance", lamentou o goleiro Diego. O dirigente Mário Celso Petraglia entrou no vestiário aos berros e xingou praticamente todo o elenco pelo insucesso.

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