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Lusa aposta na torcida e no ataque para voltar à Série B do Brasileiro

Paulistas precisam vencer o Vila Nova por dois gols de diferença

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Por Redação
Atualização:
  Foto: Werther | ESTADÃO CONTEÚDO

A Portuguesa tem dois trunfos para tentar voltar à Série B hoje contra o Vila Nova. O primeiro é a força da torcida, que deve chegar aos 13 mil pagantes, algo raro no Canindé. O segundo é o ataque liderado por Guilherme Queiroz, artilheiro com 12 gols e sondado por Corinthians, São Paulo e Palmeiras. A Lusa tem de vencer por dois tentos de diferença após a derrota em Goiânia por 1 a 0 semana passada.

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A partida de hoje, válida pelas quartas de final da Série C, garante o acesso porque os quatro semifinalistas já estarão classificados automaticamente à Série B em 2016. As fases finais apenas definem o campeão.

A torcida comprou a ideia de que precisa ajudar o time no jogo fundamental para a sobrevivência financeira do clube. Enquanto na Série C, o time só recebe a verba para as viagens como visitante, o acesso representa uma verba de TV que pode chegar a R$ 8 milhões.

Todos os dez mil ingressos que a Portuguesa e a Federação Paulista colocaram à disposição dos torcedores para serem trocados por garrafas PET estão esgotados.  Dois vasilhames, de qualquer tamanho, valiam um bilhete.

O clube vai repetir as ações promocionais que fizeram sucesso nos jogos anteriores. Serão sorteadas diárias nos motéis Summer, Viana Castelo e Secret Garden, um prato na pizzaria Cézanne, além de kits dos patrocinadores. “A torcida tem sido generosa e vai nos acompanhar nessa decisão”, diz o técnico Estevam Soares.

O segundo motivo de otimismo da torcida é a eficiência do ataque, o melhor do torneio ao lado do Fortaleza, Brasil (RS) e Juventude. A derrota para o Vila Nova interrompeu uma sequência de quatro vitórias, todas com boa atuação ofensiva. “Não vamos fazer dois gols de uma vez. É preciso paciência”, diz Guilherme.

Descoberto na várzea de Sorocaba, forte no jogo aéreo, mas com disposição para marcar, Guilherme já chamou a atenção dos grandes de São Paulo e até da Ásia. Aos 25 anos, avalia que esse é o momento de dar um salto. Junto com a Lusa.

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