PUBLICIDADE

Publicidade

Lusa vence o Mogi nos pênaltis

Por Agencia Estado
Atualização:

O clima estava propício para a Portuguesa voltar a vencer no Paulista. Em uma tarde de sol, a torcida compareceu em bom número ao Canindé para prestigiar o time, sonhando em festejar. O adversário, o Mogi Mirim, em crise, estreava o técnico Pedro Rocha, que mal conhecia seus atletas. Porém, o grande número de oportunidades de gols perdidos castigou o time paulistano, que só empatou em 1 a 1 no tempo regulamento, vencendo apenas nos pênaltis (4 a 3). O técnico Renê Simões armou a Portuguesa de uma forma ousada, com um único volante. A formação parecia que daria certo. O primeiro tempo foi totalmente dominado pela Portuguesa, que sufocou o adversário. Os atacantes Lúcio e Ricardo Oliveira levavam muito perigo. Aos 12, Lúcio driblou seu marcador e chutou a bola na mão do goleiro. Aos 20, foi a vez de Rochinha errar. O lateral passou por três marcadores e bateu para fora. A pressão era grande. Um minuto depois, Lúcio perdeu nova chance. Aos 26, Mancini recebeu sozinho - a torcida preparou-se para gritar gol - e conseguiu o que parecia impossível, também chutando a bola para fora. Ai, surgiram as primeiras vaias. O adversário, atordoado, não conseguia passar do meio-de-campo. De tanto insistir, saiu o gol da Lusa: aos 30 minutos, Hernani colocou Ricardo Oliveira cara-a-cara com Mauro. Oliveira chutou, o goleiro espalmou e, no rebote, ele próprio abriu o placar. Já o goleiro Carlos Germano foi um mero espectador na primeira etapa. A Lusa voltou para o segundo tempo disposta a definir a vitória. Ficou só na impressão. O time continuou errando passes, desperdiçando contra-ataques e perdendo gols, para desespero do torcedor. O castigo veio nos minutos finais. Aos 38, Márcio cobrou falta com força, a bola bateu na trave e, na volta, o zagueiro Marcelo Batatais empatou. Foi a gota d?água para a torcida. Surgiram os coros de "timinho" e de "olé", a cada simples toque na bola pelos adversários. Tinho, Claudinho, Irênio e Edson Pelé eram os mais xingados. A disputa, então, foi para os pênaltis. Na decisão, quem brilhou foi o goleiro Carlos Germano. Com três defesas em seis cobranças, se tornou o herói e garantiu o ponto-extra. A torcida que vaiava, acabou deixando o Canindé aplaudindo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.