PUBLICIDADE

Luxemburgo diz estar satisfeito com salário no Santos

Feliz com o reconhecimento, o treinador está conformado com o que recebe

Por Agencia Estado
Atualização:

Vanderlei Luxemburgo esnobou o aumento de 10% no seu salário mensal pedido por um conselheiro na assembléia do Conselho Deliberativo do Santos, na segunda-feira à noite. "Quero ver no meu bolso", disse rindo. "Acho legal ter o reconhecimento do trabalho, mas não vejo isso como algo que tenha muita importância. O profissional tem que receber o que merece, aquilo que reivindica e o que foi acordado com a outra parte", completou o treinador, que receber cerca de R$ 500 mil mensais. Este é o melhor momento de Luxemburgo no Santos. Em 1997, na sua primeira passagem pelo clube, ganhou um Rio-São Paulo inexpressivo e saiu na metade do contrato de dois anos. Quando foi obrigado a voltar à Vila Belmiro, no ano seguinte, como técnico do Corinthians, foi recebido com uma chuva de moedas. Depois, em 2004, mal chegou a comemorar o título do Campeonato Brasileiro porque em seguida foi contratado pelo Real Madrid. Agora, o técnico chega a ser mais venerado por dirigentes e alguns torcedores do que a maioria dos jogadores. O técnico santista está tão à vontade a ponto de contrariar o seu costume de esconder a escalação do time até a hora do jogo e confirmou o time base, com dois zagueiros, dois volantes e dois meias para enfrentar os uruguaios do Defensor Sporting, na noite desta quinta-feira, na Vila Belmiro. E no ataque estão confirmados Marcos Aurélio e Rodrigo Tiuí. Ele mostrou satisfação em razão da semana que o time titular teve para se recuperar do desgaste da viagem e do jogo contra o Deportivo Pasto. "E não foi apenas o descanso. Pude treinar o time, o que não vinha sendo possível." Embora coloque o Santos entre os candidatos ao título da Libertadores, Luxemburgo acha que todos os jogos da competição são difíceis. "Se não fossem complicados, o Grêmio teria passado por cima da equipe adversária [Cúcuta, da Colômbia], na terça, jogando em casa, e nem o Bolívar ganharia do Toluca, no México", justificou. Ele contou que o seu auxiliar Nei assistiu ao jogo em que o Defensor bateu o Gimnasia por 3 a 0, em Montevidéu, e ficou impressionado com o que viu. "É uma equipe que tem dois jogadores experientes e o resto todos jovens. Corre muito, marca muito e é difícil, como foi contra o Deportivo Pasto." Luxemburgo voltou a defender os atacantes, alegando que o importante é que os time fez 30 gols em 13 jogos neste inicio de temporada. "Para mim o que conta é que o time fez 30 gols. Não importa se foram marcados por meias, zagueiros ou atacantes. Até em razão de uma constatação de que os maiores artilheiros da história foram meias e não centroavante, que são muito marcados", finalizou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.