
29 de junho de 2009 | 17h38
O técnico Vanderlei Luxemburgo voltou a se manifestar nesta segunda-feira em seu blog sobre a saída repentina do Palmeiras. Após ser demitido na noite da última sexta-feira por afirmar que não contava mais com o atacante Keirrison, próximo de deixar o time para reforçar o Barcelona, o treinador negou que o motivo de sua demissão tenha sido a quebra de hierarquia. Além disso, Luxemburgo insinuou que outras questões pesaram na decisão da diretoria palmeirense.
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"A diretoria do Palmeiras teve todo o direito de me demitir, mas, o que não aceito, é o argumento ''quebra de hierarquia'', pois, em momento algum, tive a pretensão de decidir quem se venderia ou quem se compraria", alegou Luxemburgo. "Da mesma forma não teria condições para avaliar o quanto em importância teve a pressão política de alguns conselheiros, da torcida organizada e da parceria na decisão tomada", deixou no ar o treinador.
Luxemburgo ainda reforçou que não foi avisado sobre a ausência de Keirrison no treino de sexta, informação que deveria ter sido passada a ele por Toninho Cecílio. "O gerente de futebol do Palmeiras - por sinal um excelente profissional - talvez, pela velocidade da informação, tenha imaginado ter feito esta comunicação a mim quanto à ausência do atleta no treino, quando na verdade isto não aconteceu", escreveu o ex-técnico palmeirense.
Para justificar sua intenção de afastar Keirrison após a falta no treino, Luxemburgo lembrou episódios semelhantes que viveu na carreira, com Edmundo no Palmeiras e Marcelinho Carioca no Corinthians. Para ele, atitudes como a do atacante não podem ser toleradas. "No futebol é intolerável o desrespeito que o Keirrison teve comigo e com os seus companheiros de trabalho", opinou o treinador, reforçando que não se arrepende de suas declarações.
Para encerrar, Luxemburgo também fez questão de defender a parceria do Palmeiras com a Traffic. "Tenho absoluta certeza que os investimentos realizados nessa gestão foram muito bons para o clube e para a empresa", disse. No entanto, o treinador não deixou de sugerir uma melhora na relação com a parceira. "O que imagino ser o ideal nesse relacionamento é a redefinição melhor nos prazos de participações dos atletas no clube."
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