Luxemburgo quer Palmeiras ofensivo

Meio-de-campo criativo e três atacantes: a arma de Vanderlei Luxemburgo para o Campeonato Brasileiro. A base do esquema montado pelo treinador conta com dois nomes mais do que conhecidos pelos palmeirenses, Arce e Zinho, que terão como missão colocar Lopes, Muñoz e Nenê na cara do gol adversário. Se nada disso der certo e o time não estiver num grande dia, o Palmeiras ainda terá, lá atrás, uma carta na manga que poderá fazer a diferença: o goleiro Marcos, um dos melhores do mundo na posição. Zinho, ex-Grêmio, está de volta, em sua terceira passagem pelo clube. Luxemburgo deixou claro que vai adaptar o esquema ao jogador, para tirar o maior proveito possível de um dos melhores meias, em sua opinião, do futebol brasileiro. Arce, que assinou contrato até o fim de 2003, não é mais lateral-direito. Joga agora como meia ou como segundo volante, ao lado de Paulo Assunção. O volante Magrão, que brigava pela vaga no primeiro semestre, foi dispensado pouco antes da estréia no nacional. Além dele, na mesma posição, Galeano e Claudecir deixaram o time em julho. Fabiano Eller, mais um volante, e Leonardo, titular absoluto da lateral-direita, ambos contratados junto ao Vasco, reforçam o time nesse Brasileiro. O atacante Nenê, trazido do Jundiaí por empréstimo até o fim do ano, é uma das maiores promessas, principalmente após as boas atuações na Copa dos Campeões, competição em que o Palmeiras foi eliminado na fase semifinal pelo Paysandu. A tática de Luxemburgo para conquistar o primeiro título do ano é aliar a experiência de jogadores consagrados com a juventude dos garotos vindos do Palmeiras B: Diego, de 18 anos, até que não seja anunciado um novo reforço, é o titular da lateral-esquerda. Célio, 21, volante, e Anselmo, 24, atacante, são outras revelações que devem ser aproveitadas no Brasileiro.