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Magrão: ´Seria mais gostoso se o Palmeiras ficasse fora´

Volante, mas uma vez, faz juras de amor ao Corinthians e provoca o rival

Por Agencia Estado
Atualização:

Desde que chegou ao Corinthians, no segundo semestre do ano passado, Magrão tem lutado para desvincular sua imagem do Palmeiras, onde jogou por quatro temporadas. Nos últimos dias, porém, o volante resolveu intensificar seu ?neo-corintianismo? com juras de amor à torcida alvinegra e promessa de torcer contra a classificação do Palmeiras para as semifinais do Paulistão. ?Eu não vejo problema em enfrentar o Palmeiras, mas seria mais gostoso se eles ficassem fora?, disse Magrão, que considera São Paulo e Santos ?já praticamente classificados.? O volante, que enquanto defendia o Palmeiras disse que jamais jogaria no Corinthians, está encantado com a Fiel. Domingo, ele comemorou junto ao alambrado do Pacaembu a vitória por 2 a 1 sobre o Noroeste. Bateu no peito e no pulso, com força, querendo dizer que tinha sangue corintiano. ?Pra mim, é um sonho ser chamado de ?o Magrão da Fiel??, disse Magrão. Ele lembra que o início foi difícil. ?Me chamaram de louco, porque o time era o último no Brasileiro e meu clube no Japão (Yokohama Marinos) estava em terceiro, disputando título. Mas a cada momento que vivo aqui, até mesmo quando me xingam, como naquele jogo contra o Palmeiras, sinto que fiz a escolha certa. Não me arrependo de nada.? O volante tem lutado também contra a fama de jogador maldoso. Ele se sente perseguido. ?Não sou mau caráter, não sou maldoso! Estão vinculando minha imagem àquela falta que fiz no jogo contra o São Paulo (em Leandro). Mas outro dia persegui o Valdivia por 30 metros, desarmei na bola, sem falta, e não vi ninguém falando nada. Fico chateado com isso.? Magrão explica que marcar forte, tentando o desarme, é seu trabalho. Admite que, no passado, chegou a ?exagerar em alguns lances.? Mas jura que mudou. ?Vou firme na bola, mas jamais com maldade. As estatísticas mostram que eu tenho feito em média só duas faltas por jogo. Eu sou volante, tenho que entrar firme mesmo, mas vou sempre visando a bola. Nunca machuquei um companheiro de profissão."

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