
28 de fevereiro de 2014 | 16h33
SÃO PAULO - Em uma de suas primeiras entrevistas de 2014, Maicon cobrou uma mudança de postura dos companheiros e disse que os jogadores do São Paulo precisavam ser mais unidos e não ficar com "biquinho" caso não começassem os jogos como titulares. Dois meses depois, o meia vê o elenco com uma postura diferente do ano passado e acredita que todos entenderam que é preciso trabalhar como grupo para alcançar os objetivos. O "biquinho" dos jogadores que não aceitavam ir para o banco, acredita, ficou para trás.
"Cada um tem sua forma de pensar e responder, mas temos que formar um grupo forte, só assim é que vamos para frente. Quem está fora precisa treinar forte para corresponder quando for necessário. As pessoas entenderam isso", afirmou o jogador. Maicon talvez seja um dos mais indicados para falar sobre o assunto. Entrar e sair do time é uma rotina desde que chegou ao clube, em 2011, mas ele nunca reclamou e trocou a cara feia pelo trabalho, fato que cativou todos os treinadores e sempre garantiu presença constante na equipe.
"Tem um grupo de 28 jogadores, só podem jogar 11. Todo mundo treina durante a semana e o técnico escolhe. Quem fica fora, precisa treinar, respeitar o companheiro e, a hora que tiver chance, aproveitar. Ninguém gosta de ficar na reserva. Joguei seis partidas, fiquei fora de dois jogos e depois voltei e joguei mais três. Não adianta ficar no cantinho, de biquinho, fazendo panelinha. Isso agora não está acontecendo."
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