
24 de fevereiro de 2014 | 19h13
Para ele, o time conseguiu entender o espírito do clássico e soube fazer pressão na arbitragem e nos adversários nos momentos certos, como por exemplo na marcação de pênalti de Paulo Miranda em que o árbitro Marcelo Aparecido Ribeira de Souza voltou atrás após consultar o auxiliar Marcelo Van Gasse, que havia levantado a bandeira indicando impedimento de Rildo. Alvaro Pereira foi o primeiro a encostar em Van Gasse e "lembrá-lo" do impedimento. Em seguida, Rogério Ceni partiu para cima e ajudou a reverter a infração.
"Acho que teve uma evolução defensiva muito boa, foi uma equipe madura dessa vez. No momento que nós precisávamos da malandragem, nós tivemos. O próprio Rogério nos ajudou nesse sentido. Malandragem nós tivemos, mas infelizmente não saiu o gol", ponderou o jogador.
Rogério Ceni também resolveu mostrar seu lado catimbeiro quando Paulo Miranda precisou trocar a camisa após ter tido um sangramento. O goleiro subitamente caiu com a mão no joelho, pediu atendimento e só se recuperou quando o Tricolor voltou a ter 11 homens em campo.
"Ele também foi em cima do bandeira, do juiz, para conversar em vários momentos. Aquele lance eu não sei, não perguntei para ele, mas de fato ajudou. Jogar clássico com um jogador a menos é difícil, o Santos ainda é um time muito rápido. Caso ele tenha sentido, foi válido, nos ajudou."
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