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Mandato tampão é paliativo no Paulista

Por Agencia Estado
Atualização:

Sem conseguir fechar uma parceria para o departamento de futebol, a diretoria do Paulista se viu obrigada a tomar duas medidas emergenciais. Uma delas, a prorrogação do mandato por mais um mês. A outra, um empréstimo realizado por três diretores para quitar um dos meses de salários dos jogadores que estão atrasados. O mandato do atual presidente, Eduardo Palhares, terminaria neste dia 31 de dezembro. Por isso, houve a necessidade da prorrogação para que neste mês o clube tente fechar um acordo para seu futebol. Não houve acordo com a Magnum Relógios, empresa que pre tendia terceirizar o futebol do clube, desde as categorias de base até o departamento profissional. Mas já aconteceram várias reuniões com a direção da Ability Sports, empresa que administrou a Portuguesa de Desportos na temporada 2004. O acordo pode ser fechado nos próximos dias, mesmo porque o Paulista não tem, no momento, outra alternativa. Para evitar a perda de atestados liberatórios de jogadores, o clube se viu obrigado a quitar um mês de salário. Assim evita o terceiro mês de atraso e eventuais reclamações trabalhistas. A esperança agora está numa eventual negociação. A mais próxima é do zagueiro Asprilla, que pode ser emprestado ao Ancara, da Turquia, por US$ 250 mil. A diretoria também aguarda com expectativa a venda de Marcinho, do São Caetano, para a Ucrânia, o que poderia render ao Paulista US$ 1 milhão, corresponde aos 25% do clube. Outra perspectiva, menos otimista, é uma eventual negociação em definitivo do atacante Nenê, que está no Alavés, clube da segunda divisão espanhola. Terminando o ano em dificuldades, as perspectivas não são boas para o atual vice-campeão paulista. Além de encontrar problemas para renovar contrato, o clube ainda não tem um direcionamento para a busca de reforços. Só mesmo após o planejamento para a temporada 2005.

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