
30 de junho de 2009 | 14h42
O técnico do Corinthians, Mano Menezes, não quis alimentar qualquer polêmica sobre o posicionamento do atacante Ronaldo, que propôs o fim das concentrações caso o Corinthians consiga o título da Copa do Brasil e uma vaga para a Libertadores da América, no jogo desta quarta-feira contra o Internacional.
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"Fechei o negócio com ele na hora", afirmou o técnico, nesta terça-feira, em entrevista coletiva. "Se conquistar o título, a gente vai ter folga na concentração. É um negócio mais que justo."
Segundo o técnico corintiano, o atacante é "muito inteligente" e acabou criando esse fato para agitar um pouco a final. "Em uma hora como essa, a gente não pode ficar muito calmo do lado de cá, uma decisão não é para ficar muito calmo e a gente estava meio calma demais", disse Mano Menezes.
O treinador reconheceu que realmente houve muita concentração na reta final da Copa do Brasil, por coincidir com o Campeonato Brasileiro e pelo acúmulo dos jogos finais do Paulista. "É um sacrifício explicável num momento como esse", ponderou.
Ele destacou que não somente os jogadores, mas ele próprio gosta de ficar com a família. "Mas, em determinados períodos, o futebol exige mais da gente", afirmou. O técnico avaliou que os resultados após as concentrações mais longas foram sempre muito bons. "Respeito para isso a mesma coerência que respeito para a formação da equipe", ressaltou.
"A formação que a gente vem usando tem dado bom resultado, por isso tem que ser coerente com isso e manter para o jogo mais importante."
Segundo ele, Ronaldo e os outros jogadores sabem por que se concentram. "Quando entender que a ajuda é importante, vamos proceder da mesma maneira", afirmou.
De acordo com ele, a permanência por cinco dias em Curitiba deve-se à coincidência de que o jogo contra o Atlético Paranaense, pelo Campeonato Brasileiro, fosse entre as duas partidas decisivas. "Se estivéssemos em São Paulo concentraríamos na segunda-feira à noite, mas não se justificaria voltar para São Paulo e depois ir para Porto Alegre", argumentou. "A intenção na concentração é não apenas manter os jogadores no hotel, mas cuidar da alimentação, do repouso, e sabemos que em casa não tem condições de fazer."
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