
20 de novembro de 2012 | 12h57
SÃO PAULO - Embora não possa contar com sua equipe principal, Mano Menezes se esforça para dar importância à partida desta quarta-feira contra a Argentina, em Buenos Aires, pelo Superclássico das Américas. O treinador da seleção brasileira já deixou claro para seus jogadores que um bom desempenho nesse jogo pode abrir as portas dos três amistosos que o time vai disputar no começo do ano que vem, os últimos compromissos antes da convocação para a Copa das Confederações.
"Eu não posso dizer para meus jogadores que esse jogo não tem importância, seria um desrespeito com eles", afirmou o gaúcho. "No mínimo é uma oportunidade para observar jogadores para as convocações futuras. Em uma proporção menor (do que as partidas disputadas com a equipe principal), esse jogo é importante."
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O desconforto de Mano com o jogo de Buenos Aires é inegável, por mais que ele prefira ocultar esse fato. Tanto que na entrevista coletiva que concedeu nesta terça-feira no CT do Corinthians, onde a seleção fez seu único treino antes de viajar para a Argentina, ele se referiu à partida como "isolada" (uma maneira polida de dizer que ele considera o jogo um incômodo). Ele acredita que sua equipe será muito mais pressionada do que foi no primeiro duelo, em setembro, em Goiânia, vencido pelo Brasil por 2 a 1.
"É óbvio que não vamos ver a Argentina assistindo ao Brasil ter posse de bola, como em Goiânia. Vai ser muito diferente", comentou o técnico. "E é claro que a falta de entrosamento vai pesar. Mas felizmente temos no Brasil jogadores com grande capacidade de entendimento de jogo, o que minimiza o desentrosamento."
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