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Maradona é atração no Festival de Cannes

Por Agencia Estado
Atualização:

Após o sucesso da participação de Pelé no 58º Festival de Cannes - subindo a escadaria do Palais com o ministro Gilberto Gil ao som de ?Aquele Abraço? e deixando-se fotografar ao lado de fãs na festa do Brasil, quarta-feira à noite -, hoje (20) foi a vez de outro astro do futebol baixar na Croisette. O argentino Diego Maradona veio encontrar o diretor Emir Kusturica, presidente do júri, que realiza documentário sobre ele. Maradona fica até domingo em Cannes e, depois, segue para a Itália e para Cuba para rodar cenas do filme, informou o produtor José Ibañez, da Pentagrama Films. O ex-jogador argentino foi nesta sexta-feira prestigiar a exibição de ?Habana Blues?. O filme do espanhol Benito Zambrano encerrou oficialmente a mostra Un Certain Regard. Habana Blues será distribuído no Brasil pela Warner. É co-produção com Cuba. É ruim, mas a música é ótima e a vitalidade é tão grande que quase nos leva a esquecer as falhas da direção. É a história de dois músicos cubanos - interpretados por Alberto Yoel García e Roberto Alvarez - que querem deixar a ilha. Encontram produtores espanhóis, que pretendem levá-los para Madri, pensando em fazer dinheiro apresentando-os como músicos dissidentes. Na hora H, resolvem ficar, porque, apesar das dificuldades, Cuba é o seu país. Maradona fez a maior festa com o diretor e o elenco no fim da sessão. Abraçado ao diretor Zembrano, disse que o filme tem a cara de Cuba. Não só da ilha - da América Latina inteira. "Somos apaixonados e amantes da vida", disse o ex-jogador. Maradona permaneceu no saguão da Salle Debussy, cercado de gente, até que os funcionários pediram que o espaço fosse desocupado. E ele saiu do cinema sob aplausos. Depois de Pelé, foi outra prova de que cinema e futebol têm tudo a ver.

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