Marcelinho Carioca revela que 'Neymar e Daniel Alves não queriam trabalhar com Dunga'

Troca no comando da seleção foi crucial para os bons resultados

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Por Redação
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A torcida brasileira está em festa com o atual momento da seleção, que vislumbra assumir a liderança das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. Na tabela, soma 18 pontos, um a menos que o Uruguai, primeiro colocado. Os bons resultados chegaram após a saída de Dunga e o novo comando de Tite. De acordo com o ex-jogador Marcelinho Carioca, esse foi o ponto principal para a mudança da equipe. No domingo, Marcelinho fez revelações sobre a relação de Dunga com os jogadores da seleção ao programa Mesa Redonda, da Gazeta Esportiva. "Vou falar uma coisa aqui de fonte segura: O Neymar e o Daniel Alves não queriam trabalhar com o Dunga. Eles não queriam estar jogando, não queriam estar ali. A maior virtude do Tite é essa".

Equipe de Tite soma bons resultados nas Eliminatórias Sul-Americanas Foto: Nelson Almeida/ AFP

O ex-meia enfatizou a diferença do grupo com a chegada de Tite. "O Dunga era uma liderança que não tinha mais voz ativa. Uma liderança que os caras não queriam ele. Ai vem (Tite), que te aconselha, te abraça, chega e coloca o grupo juntinho. O cara pode ter o nome que for. Se não tiver empatia dos atletas, não vai fluir".  Outro convidado do programa, Paulo Zagallo, filho do Velho Lobo, também entrou na conversa e concordou com os pontos de Marcelinho. "Uma coisa que você nota agora é que a Seleção está mais solta, mais leve. Os jogadores mais criativos, com mais liberdade e com mais vontade. Quando perde a posse, o time tem recomposição. Até Neymar vem marcar". Com Tite, a seleção marcou dez gols em três jogos, apenas um a menos dos que os 11 marcados nas seis rodadas das Eliminatórias sob o comando de Dunga. O próximo confronto do Brasil acontece nesta terça-feira, contra a Venezuela, em Mérida.

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