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Marcinho deixa o campo aplaudido de pé

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Por Agencia Estado
Atualização:

Aos 45 minutos do segundo tempo, Muricy tirou Marcinho. O treinador sabia o que iria acontecer. A torcida do São Caetano aplaudiu de pé o camisa 10, condutor do time ao primeiro título paulista de sua história. "Eu tinha de retribuir a confiança que o São Caetano teve no meu futebol. Precisava fazer esse clube sofrido campeão. Foi um dos maiores sonhos que conquistei na minha vida." Marcinho misturava felicidade com ironia na comemoração. O jogador foi a grande revelação do próprio Paulista. Ele, Maurinho e Nenê se destacaram na equipe que disputou o Rio-São Paulo em 2002. Maurinho foi para o Santos. Nenê para o Palmeiras. Marcinho pediu para a diretoria jundiaiense facilitar a sua ida ao time do coração da família. "Fiz o que pude mas não tive espaço no Corinthians. Meus pais amam o Corinthians. Só que não tinha como jogar. Quando percebi isso, veio a proposta do São Caetano. Aceitei e sabia que poderia começar vida nova." Atrevido com a conquista, Marcinho perdeu a timidez e cobrou o técnico Parreira pelas rádios. "Eu espero que o Parreira tenha visto esta final. Eu estou merecendo uma chance, como outros jogadores do São Caetano. Eu chego lá." Seria o troco ideal ao treinador que o deixava na reserva no Corinthians.

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