Publicidade

Márcio faz de tudo para se segurar

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Márcio Bittencourt sabe que é questão de tempo sua saída do comando técnico do Corinthians, mas procura agir como se tudo estivesse nos eixos. Diz ter o ?respaldo da diretoria?? do clube ? embora seja público e notório que o presidente Alberto Dualib quer trocá-lo, posição idêntica ao do homem-forte da MSI, Kia Joorabchian ? e que sua principal preocupação é preparar o time para a partida de domingo, contra o Atlético-PR, no Pacaembu. A pressão, no entanto, levou o treinador a mudar hoje a sua rotina. O treino, por exemplo, começou com atraso. Primeiro, Márcio deixou os jogadores esperando por 40 minutos, sentados no gramado do campo do Parque São Jorge. ?Estava tendo umas conversas??, justificou o técnico. Quando chegou, conversou por 15 minutos com os jogadores. Foi feita uma roda, com uns abraçados aos outros, mas as expressões estavam tensas. Por fim, o treinador falou isoladamente com o meia Carlos Alberto. Mais 5 minutos de conversa. Só então o treinamento começou. Já era noite quando Márcio resolveu enfrentar os jornalistas. E foi logo avisando que permanece no cargo. ?Enquanto eu tiver respaldo da diretoria (do clube), continuo como treinador. ?Mas a diretoria está livre para trocar quando quiser. Não penso no Márcio e sim na entidade Corinthians?, garantiu ? horas antes, perdera o apoio da principal organizada do clube, que distribuiu manifesto pedindo sua saída. No entanto, no clube é comum ouvir conselheiros criticando seu trabalho, particularmente as substituições que faz, consideradas equivocadas. Em seguida, Márcio revelou que, no dia anterior, ficou até meia-noite reunido com dirigentes (não disse quais), tratando de ?assuntos administrativos??. Márcio garante também que não se demite, atitude que só tomaria se perdesse o respaldo do grupo. ?Só peço demissão quando perceber que não tenho o grupo na mão??, afirmou, negando ter problemas com jogadores como Roger e Sebá, como foi comentado depois da partida contra o São Paulo. ?Não tenho problema com jogador, a gente percebe isso quando alguém pára de correr. Mas olhando o olho de cada um deles, vejo que tenho o grupo na mão.??

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.