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Márcio, um técnico que vive dias calmos

Por Agencia Estado
Atualização:

Márcio Bittencourt vive sua primeira experiência como treinador. Logo no Corinthians. Assumiu com a equipe em estado de ebulição, depois de uma surra por 5 a 1 para o São Paulo e com Daniel Passarella saindo praticamente escorraçado do Parque São Jorge. Márcio já conhecia os jogadores - era auxiliar-técnico - e, com habilidade, foi tratando de devolver-lhes a confiança. Além disso, foi armando o time. O Corinthians engrenou e hoje é apontado como um dos favoritos, senão o principal, ao título brasileiro. Hoje, Márcio é um técnico tranqüilo. Até o limite em que a tranqüilidade é possível para quem comanda o Corinthians, clube que conhece como a palma da mão, desde os tempos de jogador. "O Corinthians tem de vencer sempre??, reconhece Márcio. Claro que uma derrota, após as cinco vitórias seguidas que levaram o time às primeiras colocações do campeonato, não vai colocar em risco seu emprego. Até porque seu trabalho ganhou admiradores importantes. Nesta semana, o presidente da MSI, Kia Joorabchian, admitiu estar impressionado com o bom trabalho realizado pelo treinador. E Paulo Angioni, diretor da administradora do futebol do Corinthians, está comemorando o acerto da escolha. Ele recorda que, quando Márcio estreou - na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, na quarta rodada -, pediu que as críticas fossem evitadas pelo menos no início do trabalho. Márcio não se deixa levar pelos elogios que se seguem às vitórias. Trabalha para aprimorar o time e resolver alguns problemas. Como o excessivo número de gols que o Corinthians tem levado, alguns por falhas individuais, mas outros até em conseqüência da maneira ofensiva como a equipe vem jogando. "Está todo mundo culpando a defesa, mas os gols que estamos tomando vêm no contexto geral da equipe", explica. "Vamos trabalhar para diminuir a margem de erros??, promete. Márcio admite que a defesa às vezes fica muito exposta. Para corrigir essa falha, espera melhorar a distribuição da equipe em campo. No caso do clássico deste domingo, considera a opção de jogar com três zagueiros e assim fechar o setor. O treinador do Corinthians não acredita que a seqüência de vitórias torne mais fácil a partida contra um adversário que perdeu seus três últimas jogos. "Vai ser uma partida difícil??, analisa, sem fugir do lugar-comum. Tabu? "Não toco nesse assunto com meus jogadores?.

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