PUBLICIDADE

Marco Van Basten alega 'pressão' e deixa cargo de técnico do AZ

Ex-atacante passou recentemente por problemas de saúde e crises de depressão. Ele entrega o comando após apenas 5 jogos

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O ex-jogador holandês Marco van Basten anunciou nesta terça-feira que está se afastando da carreira de treinador. Ele alegou que a função causa muita pressão e, por isso, decidiu deixar o cargo no AZ Alkmaar, após somente cinco partidas em sua primeira temporada no clube. Van Basten chegou a ficar afastado da função. A imprensa holandesa chegou a noticiar que o então treinador teria sofrido um ataque cardíaco, mas o ex-jogador e o AZ se limitaram a explicar que ele vinha sofrendo sérios problemas de saúde que seriam resultado de uma profunda depressão. Nesta terça, Van Basten tentou explicar os motivos que o levaram ao afastamento. "Eu trabalhei duro para isso, porque eu acho que ser técnico é uma carreira ótima e interessante. Eu tentei superar isso (pressão) por um longo período, mas você chega a um ponto em que diz ''isso é algo que continua voltando muito frequentemente'', então precisa fazer uma escolha."

Van Basten se demitiu do AZ Alkmaar alegando não suportar a pressão Foto: Remko de Waal/AFP

PUBLICIDADE

O ex-atacante holandês não comentou sobre o ataque cardíaco que teria sofrido, mas admitiu que trabalhar como técnico "estava mais e mais frequentemente causando problemas físicos e mentais".

Esta não é a primeira vez que Van Basten abandona o cargo de técnico de uma equipe. Em 2008, ele deixou o cargo na seleção holandesa após a queda nas quartas de final da Eurocopa. No ano seguinte, se demitiu do Ajax depois de alegar que não se considerava bom o suficiente para o trabalho.

Apesar da decisão desta terça, Van Basten seguirá no AZ Alkmaar, com a função de desenvolver jovens talentos, como explicou o diretor Earnie Stewart. O ex-atacante será auxiliar do novo técnico do clube, que deverá ser Alex Pastoor, justamente o ex-assistente de Van Basten.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.