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Marcos culpa a falta de ritmo e a bola

Por Agencia Estado
Atualização:

Marcos alegou falta de ritmo para explicar porque estava adiantado no lance do primeiro gol do Japão no empate por 2 a 2 com o Brasil, nesta quarta-feira, pela Copa das Confederações. Em sua avaliação, o fato de ficar na reserva, desde o início do mês, tira um pouco o reflexo. "Não quero me desculpar, não", adiantou o goleiro brasileiro. "Mas treinar não é a mesma coisa que jogar. A gente perde um pouco o ritmo." "O pessoal está fazendo bolas que cada vez mais favorecem os atacantes", lembrou Marcos, apontando outro fator para a sua falha. "Eles chutam, elas pegam efeito danado e o goleiro entra bem." Elogios - Para Júlio Baptista, que entrou no segundo tempo da partida, o Japão imprimiu um ritmo muito forte. "Foi um jogo igual. Eles correram, mas com qualidade também", afirmou. Renato reforçou a análise, mas admitiu que a seleção brasileira errou e caiu de desempenho na segunda etapa. "Como isso tem acontecido nos jogos, o importante era não perder as chances de gol que criamos no primeiro tempo", recomendou o volante. "Os japoneses se empolgaram e nos minutos finais deram sufoco, porque ficaram empolgados." Sufoco? Para Léo, isso não aconteceu. O lateral do Santos estreou na Copa das Confederações, no lugar de Gilberto, e saiu de campo eufórico. Em sua opinião, cumpriu todas as recomendações que Parreira lhe fez e ainda se soltou para ir ao ataque. "Acho que consegui colocar uma pulga atrás da orelha do homem", festejou o jogador. "Os japoneses até correram, mas garanto que não foi mais do que eu. Eles pressionaram no fim, mas estávamos tranqüilos, não deu para assustar." Alemanha - Os jogadores da seleção relaxam nesta quinta-feira, com a primeira folga em duas semanas, mas a atenção já se volta para a semifinal da Copa das Confedereções, sábado, contra os donos da casa. Aqueles que atuam em times alemães já se preparam para enfrentar velhos conhecidos. "Sabíamos que uma hora isso poderia acontecer", admitiu o zagueiro Roque Júnior, do Bayer Leverkusen. "Será um teste importante para os dois times e muito bom para o público." "Não tem essa de revanche da final da Copa de 2002", emendou o volante Emerson, que também já jogou no futebol alemão. "Será mais uma edição de um dos clássicos mais importantes do mundo."

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