PUBLICIDADE

Publicidade

Marcos e Rogério Ceni: duelo no gol

Por Agencia Estado
Atualização:

De um lado, Marcos. Do outro, Rogério Ceni. Grandes ídolos em seus clubes, os dois goleiros estão entre os melhores do País. E são os líderes de Palmeiras e São Paulo no confronto pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores, que começa nesta quarta-feira, às 21h45, no Palestra Itália. "Com a mudança no regulamento, tomar gol em casa é um detalhe decisivo. Conversei com os jogadores que não podemos sofrer gols", pediu o técnico Paulo Bonamigo, confiando no goleiro Marcos para evitar os gols do São Paulo. "Até chegar à decisão da Libertadores, a caminhada é longa. Mas não sofrer gols amanhã seria dar um passo grande", rebateu Paulo Autuori, que aposta em Rogério Ceni para frear o ataque do Palmeiras. Marcos e Rogério Ceni são exemplos de dedicação ao clube do coração. O amor à camisa de Palmeiras e São Paulo, respectivamente, o tornaram líderes e espelho para os atletas mais jovens. E, por isso mesmo, podem ser o diferencial para vitória de um ou de outro. Nas grandes defesas, pois nestas horas tornam-se gigantes frente os atacantes, nos gritos e até mesmo marcando gols. Rogério Ceni é exímio cobrador de faltas. Na carreira já marcou 46 gols, sendo 39 neste tipo de jogada. Fez um, inclusive, diante do rival desta quarta à noite. Marcos, porém, também pode surpreender e não deixar por menos. Nos últimos jogos, têm ido com freqüência nos minutos finais à área adversária e complicando com as cabeçadas. Sonha em fazer um golzinho. Com bom relacionamento fora de campo, os campeões mundiais de 2002, no Japão - Marcos era titular da seleção e Rogério Ceni, o segundo reserva -, têm muito em comum. Ambos nasceram em 1973, gostam de brincar de jogador de linha, principalmente como atacante, adoram gritar e orientar os companheiros, mostrando liderança, e são supersticiosos. Se reza ou crença ganhar jogo, o duelo desta quarta-feira sairá empatado. Marcos sempre faz oração de baixo das traves e beija seus santinhos, pendurados no pescoço. São seus protetores. Rogério Ceni, apesar de mais discreto, também apela para os efeitos sobrenaturais. Debaixo do meião, sempre está uma meia branca, cor da paz, à qual acredita dar-lhe sorte. E não esquece de rezar o Pai Nosso.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.