Em prisão domiciliar nos Estados Unidos, José Maria Marin sofreu uma derrota para Romário nos tribunais do Rio. Na terça-feira, os desembargadores da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio negaram, por unanimidade, recurso interposto pelo ex-presidente da CBF contra o senador.
O dirigente pedia indenização por danos morais devido a declarações ofensivas dadas pelo ex-jogador à imprensa. Em outubro de 2013, quando ainda era deputado federal, Romário disse que Marin tinha um passado ligado à ditadura e o chamou de “ladrão” e “corrupto”.
Os magistrados da 19ª Câmara Cível acompanharam o voto do relator, desembargador Guaraci de Campos Vianna, mantendo a decisão em primeira instância, da 7ª Vara Cível da Barra da Tijuca.
“Não restam dúvidas de que as declarações feitas pelo réu guardam relação com o exercício de suas atividades políticas, razão pela qual estão protegidas pela imunidade material”, justificou o desembargador Guaraci Vianna no acórdão. Ação penal semelhante referente ao caso também foi julgada improcedente pelo ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).