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Mário Gobbi: 'O que Guerrero dirá à polícia é problema dele'

Presidente do Corinthians disse que o atacante foi esganado na invasão do CT, fato desmentido pelo peruano

Foto do author Raphael Ramos
Por Raphael Ramos
Atualização:

SÃO PAULO - Após afirmar que o atacante Paolo Guerrero foi esganado por torcedores durante a invasão ao CT do Parque Ecológico ocorrida no dia 1º de fevereiro e depois ser desmentido pelo jogador, o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, disse que as informações que o atleta dará à Polícia Civil não é problema seu."Determinei ao chefe de segurança que colhesse provas e que fosse aberto um inquérito para apurar o caso. Eu prestei depoimento ao delegado do caso e relatei tudo que eu sabia. Eu fiz a minha parte. O depoimento do Paolo é problema dele com a polícia, não é meu", disse. Mário Gobbi também afirmou não estar preocupado com o depoimento que outros funcionários já prestaram à Polícia. "Não é problema meu o que os seguranças disseram. Fiz a denúncia e tomei as providências. A polícia é quem vai dizer o que aconteceu", completou.Mais de cem torcedores invadiram o CT. Até agora, a polícia conseguiu prender apenas três vândalos. A maioria das câmeras de segurança do CT parou de funcionar no momento da invasão.O Corinthians está sendo processado pelo Sindicato dos Atletas de São Paulo por não garantir aos seus funcionários um ambiente de trabalho seguro. A ação pede R$ 6,2 milhões de indenização. O caso será julgado no dia 3 de junho. Para Gobbi, o Corinthians não pode ser responsabilizado pela invasão. "O sindicato quer que o Corinthians dê segurança para quem trabalha no CT, mas o clube tem todo um esquema de segurança. O problema é que naquele dia ocorreu uma avalanche imprevisível e inesperada", criticou.

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