Marta é a esperança do Brasil contra a França na Copa do Mundo feminina

Após atingir marca histórica, atacante pode ajudar seleção a avançar para as quartas de final diante das donas da casa

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O favoritismo da França só não é maior diante do Brasil, pelas oitavas de final da Copa do Mundo feminina de futebol, por causa de um fator que pode fazer a diferença: Marta, artilheira isolada na história do torneio entre as mulheres – e também se colocar os homens na conta. A brasileira já marcou 17 gols em 19 partidas que disputou e pode ajudar a seleção a avançar.

Obviamente ela não jogará sozinha amanhã, às 16h, em Le Havre, contra as francesas. Terá a seu lado a experiente Formiga e a artilheira Cristiane, além de outras jogadoras, como Debinha e Andressinha, que podem ajudar a seleção de Vadão a superar a anfitriã. Marta, se estiver inspirada, pode desequilibrar o confronto a seu favor.

Marta, jogadora do Brasil Foto: Rener Pinheiro/MoWa Press

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A França, que teve um aproveitamento de pontos perfeito na fase de grupos, entende que a seleção brasileira tem uma fragilidade defensiva, mas sabe que será difícil parar a jogadora que já foi eleita seis vezes a melhor do mundo. “Ela é simplesmente uma lenda. Em todos os lugares que jogou, foi bem-sucedida, e ainda é. Pode ser decisiva a qualquer momento”, diz a atacante Eugénie Le Sommer.

Nesta Copa do Mundo, Marta não atuou na primeira partida, pois ainda estava se recuperando de lesão. Era o confronto mais fácil, contra a Jamaica. Depois, esteve 45 minutos em campo diante da forte Austrália e contra a Itália, na última rodada, jogou por 84 minutos. A tendência é que diante da França, em mata-mata, ela possa atuar a partida inteira, e bem, até por já estar melhor fisicamente.

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Marta pode até ampliar seu recorde de gols em Le Havre, mas também está promovendo um debate muito importante no meio esportivo, lutando contra o preconceito. Ao comentar sua expressiva marca, aproveitou para mandar um recado a todos. “Estou representando todas as mulheres. É um gol pela igualdade, pelo ‘empoderamento’ e respeito”, pregou.