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Massa descarta ajuda ao São Paulo: 'Prefiro apoiar quem precisa'

Citado como possível investidor do clube, piloto rechaça ideia

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Por Ciro Campos
Atualização:

O piloto Felipe Massa, da Williams, disse nesta quarta-feira que não pretende aceitar o convite do São Paulo para participar de um fundo de investimentos com torcedores ilustres para arrecadar dinheiro e ajudar a pagar as dívidas da equipe. Em entrevista exclusiva ao Estado, o representante são-paulino na Fórmula 1 afirmou que prefere apoiar obras de caridade em vez de contribuir com o clube.

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"O meu interesse, sem dúvida, é primeiramente ajudar as pessoas que realmente precisam, como casas beneficentes em geral", disse o piloto em conversa durante evento da Samsung, em São Paulo. O nome de Massa foi um dos citados pelo presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, em entrevista exclusiva ao Estado no último mês, quando revelou o projeto de montar esse fundo.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de participar da iniciativa, Massa ressaltou não ter interesse. "É preciso conversar direito. As coisas têm que ser feitas da maneira correta e não apenas usar o nome de outras pessoas para tentar salvar uma dívida que um clube tem", comentou.

Felipe Massa descarta participação em fundo de crédito do São Paulo Foto: Paulo Vita/Divulgação

De acordo com o presidente do São Paulo, em até dois meses o clube vai montar um fundo de investimento com o intuito de arrecadar R$ 100 milhões. "Vamos lançar no mercado e queremos pegar grandes são-paulinos. Quem são eles? Já tenho nomes elencados para convidar. Vinícius Pinotti, Abílio Diniz, Roberto Justus, Felipe Massa, Rodrigo Faro, Henri Castelli, Zezé di Camargo, Ives Gandra...", exemplificou Aidar na ocasião.

O modelo do fundo prevê o investimento mínimo de R$ 1 milhão, remuneração aos participantes e como garantia a eles, a participação em negociações futuras de jogadores das categorias de base do clube. Segundo o presidente, a dívida total do São Paulo é de R$ 273 milhões e o fundo ajudaria a zerar essa pendência em no máximo cinco anos.

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