11 de março de 2015 | 07h00
A campeã olímpica em 2008 Maurren Maggi é a grande garota-propaganda de uma nova área de ação do São Paulo. O clube, na gestão do presidente Carlos Miguel Aidar, criou uma diretoria feminina e tem organizado ações como a montagem do time feminino, promoção de ingressos e até atividade para filhos de associadas para beneficiar as mulheres.
Já em abril a medalha de ouro no salto de distância, Maurren Maggi, deve se juntar ao clube pela qual torce. "Ela não receberá salário, veio com a vontade de encerrar a carreira e representa uma marca, já que é a única mulher brasileira que ganhou um ouro em Olimpíada", disse a chefe da diretoria feminina do São Paulo, Mara Casares.
Empresário vira assessor de Aidar
Maurren já treinou pelo clube entre 2010 e 2012 e representa uma associação entre o São Paulo e o atletismo. O Tricolor se orgulha de ter em seu escudo duas estrelas douradas, que representam o bicampeonato olímpico de Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo em 1952 e 1962, quando competia pelo clube.
O São Paulo pretende fazer a apresentação de Maurren Maggi no fim de março, no Morumbi, antes de algum jogo time. São-paulina, a atleta de 38 anos quer encerrar a carreira pelo Tricolor e disputar os Jogos do Rio, em 2016, pelas cores do clube.
Outra empreitada da diretoria é a reativação do futebol feminino. Fechado em 2001, a equipe retornou à ativa no último fim de semana, com peneira realizada no Parque do Ibirapuera. "Queremos fortalecer a camisa do São Paulo. Como as inscrição para a seletiva eram alimentos, conseguimos arrecadar mais de 2 mil kg para doação", explicou Mara.
O time feminino será comando por Marcello Frigério, que já treinou a seleção feminina de Guiné Equatorial na Copa do Mundo de 2011, na Alemanha. A equipe vai treinar em Barueri e acertou na última semana as contratações da meia Ester, que tem passagem pela seleção brasileira.
INGRESSOS
No último domingo, no clássico com o Corinthians, a diretoria fez uma promoção para as mulheres participantes do programa de sócio torcedor. Elas não precisaram pagar ingressos e puderam levar acompanhantes com desconto de 50% para um dos setores do Morumbi. A ideia deve ser repetida mais vezes em 2015. "Isso motiva as mulheres a irem ao estádio, porque às vezes elas ficam distantes do time. Queremos mais público em nossos jogos", afirmou a diretora.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.