O meia Kaká disse que não guarda rancor do Milan e que entende o clube por tê-lo negociado com o Real Madrid, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal italiano La Gazzetta dello Sport.
"No início não foi fácil. Mas eu sempre tentei entender os motivos da minha saída. Encontramos a solução melhor para todos. Não guardo rancor do Milan. Estou bem aqui. Mas em princípio foi estranho", comenta o brasileiro.
"Ninguém poderia imaginar o que aconteceu. A crise econômica, o Milan fora da Liga dos Campeões durante um ano. As coisas mudam, mas eu sempre fui sincero e acho que os torcedores entenderam", completa Kaká.
O brasileiro comenta ainda na entrevista que sempre evitou beijar a camisa de uma equipe, salvo a da seleção brasileira, para não criar polêmica.
Sobre os brasileiros do Milan, Kaká diz que parecem ter recuperado o bom futebol e que, com um tempo, afastarão as críticas. "São fortes e lutarão pelo título italiano. Estou contente por Ronaldinho Gaúcho, que está voltando ao nível anterior, e por Leonardo e Pato, que tem um grande futuro", comenta Kaká ao jornal.
Para o meia, a pressão fará bem a Ronaldinho Gaúcho para que recupere o bom futebol. "A pressão fará bem, ele ganha ânimo assim. Vivi com ele muitas histórias na Copa de 2002 e sempre o vi reagir às pressões", explicou a estrela do Real Madrid.