
25 de setembro de 2017 | 07h00
A missão de fazer os garotos da seleção brasileira sub-17 jogarem bola – no sentido mais alegre e eficiente da expressão – é de Carlos Amadeu. O técnico de 51 anos assumiu a equipe em 2015 trazendo na bagagem bons resultados na base do Vitória. Sua principal conquista foi a da Copa do Brasil Sub-20, em 2012, pelo time baiano.
Ex-jogador do Bahia e formado em Educação Física, o treinador tem perfil agregador e parece ter o grupo na mão. Nos treinos, os jogadores se mostram bem à vontade.
Ajuda muito o estilo de jogo que Amadeu tenta aplicar aos seus comandados. “A gente imagina o futebol brasileiro como aquele que gosta de jogar próximo, com triangulações, toque de bola. Queremos uma equipe ofensiva, que proporcione uma alegria ao torcedor e para os fãs desse futebol”, explica.
O treinador se mostra bom observador, “ligado’’ no que anda acontecendo nos gramados do País: “Buscamos acoplar isso com competitividade e atrelar ao que está acontecendo de mais atual, que são times bem compactados, com saída, ataque e defesa em alta velocidade, não esquecendo jamais o refino técnico, o bom domínio, o bom passe. Isso pra mim é o essencial”, afirma.
O estilo de jogo, diz, é parecido com o de outras categorias da seleção. “A filosofia do (sub) 15, 17 e 20 está muito próxima uma da outra, chegando até a equipe profissional”, compara. Amadeu, contudo, nega que isso seja determinação vinda de cima. “Não tem nada específico ou cartilha.”
Ele prevê uma Copa do Mundo Sub-17 muito nivelada. “Esta categoria é bem diferente do profissional. Temos as equipes africanas que são as grandes vencedoras e as seleções europeias estão muito fortes, além de México e Estados Unidos. O Brasil se enquadra nelas.”
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