Publicidade

Mesmo com hexa, Brasil não terá a Taça Fifa em definitivo

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O Brasil pode até vencer pela sexta vez a Copa do Mundo neste ano, como prevêem alguns especialistas e apostadores nas bolsas de Londres. Mas a Fifa garante: o País não poderá ficar permanentemente com a Taça Fifa. O Brasil ganhou por três vezes o Mundial até 1970 e acabou ficando, em definitivo, com a Taça Jules Rimet. Desde então, venceu outras duas vezes a Copa do Mundo. Mas uma nova conquista não dará o direito ao País de permanecer com o troféu. Em 1930, em sua primeira Copa, no Uruguai, a entidade definiu que o primeiro país que conquistasse o Mundial em três ocasiões ficaria com o troféu. Desde o tricampeonato brasileiro no México, em 1970, porém, essa norma foi revista. "As regras são claras, foram definidas no início dos anos 70 e não vão ser modificadas", afirmou, nesta quinta-feira, a assessoria de imprensa da entidade máxima do futebol. O novo troféu foi estabelecido para a Copa do Mundo da Alemanha, em 1974, e vencido pelos anfitriões. "Pelas regras estabelecidas após a criação da nova taça, o troféu é de propriedade da Fifa e sempre precisará ser devolvida à entidade, independente de quantas vezes um país vença o Mundial", explicou a entidade. "Trata-se de um regulamento da Fifa que não será revisto". Pelas novas regras, porém, o vencedor de um Mundial tem o direito de permanecer com a taça por quatro anos e, quando é devolvida, a Fifa apenas dá ao campeão uma réplica do troféu. Mas o que a Fifa insiste é que o troféu, enquanto estiver com um país, deve ser protegido e qualquer problema ou desaparecimento é de responsabilidade do detentor da taça. Se o troféu for roubado, por exemplo, o país precisa devolver uma nova taça à Fifa. Não é só Brasil que pode ganhar se tornar tricampeão do mundo desde que a nova taça foi estabelecida. Os argentinos, que venceram os Mundiais em 1978 e 1986, e os próprios alemães, campeões em 1974 e 1990, também podem se tornar tricampeões da atual taça.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.