24 de abril de 2009 | 18h32
O Milan encerrou o ano de 2008 com perdas de 66,8 milhões de euros, motivadas principalmente pela ausência na atual edição da Liga dos Campeões da Europa, informou nesta sexta-feira o clube.
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A equipe, de propriedade do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, registrou faturamento de 237,9 milhões de euros no último exercício fiscal.
Segundo o vice-presidente e chefe executivo do Milan, Adriano Galliani, a equipe não pode ficar outra temporada ausente da principal competição de clubes europeia.
"O Milan sente a ausência na Liga dos Campeões. Um clube como o nosso não pode se permitir ficar de fora da Liga dos Campeões por dois anos consecutivos, por isso agora estamos concentrados apenas na reconquista de um posto na competição", afirmou Galliani, após a assembleia de acionistas.
"Infelizmente nós somos os únicos a ter falsificadores de material esportivo, e isso influencia. Há dez anos faturávamos mais do que Real Madrid e Barcelona, agora quase a metade", comentou.
Segundo o dirigente, hoje há uma relação direta entre faturamento e resultados em campo. "O Milan é o segundo no campeonato nacional e tem o segundo orçamento entre as equipes italianas", comentou.
"Para dar um exemplo, os clubes ingleses hoje faturam quase o dobro que nós. Além disso, na Itália temos um imposto que se chama Irap (uma taxa regional) e pagamos entre sete e dez milhões por ano", destacou.
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