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Milene grava comercial em supermercado

Por Agencia Estado
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De repente, num hipermercado da cidade (no Big, do bairro Ipiranga), um alvoroço, oito seguranças barram qualquer pessoa que tente se aproximar do fim do corredor. "A fila é aqui, um só por vez", disse um deles, autoritário, com voz grossa. Que personalidade, tão bem protegida, estaria lá? Alguns nem sabiam e mesmo assim aguardaram sua vez. "É aquela que casou com o tal do Fenômeno?", perguntou meio envergonhada a dona de casa Cecília Maiara de Oliveira. Cecília tem 66 anos, nunca ouviu falar em Milene Domingues. "Ela é artista?" Artista ela não é. Milene ficou famosa no Brasil por aparecer em programas de TV controlando a bola de futebol, ganhou desta forma o título de Rainha das Embaixadas. Seu estrelato, no entanto, veio com o casamento - já encerrado - com o craque Ronaldo, da seleção brasileira e do Real Madrid, com o qual teve o filho Ronald. Popular, ganhou vaga na seleção feminina e no Rayo Vallecano, da Espanha. Além do esquema de segurança, os assessores de imprensa tentam controlar qualquer entrevista. "O que você quer perguntar?", questionou Rodrigo Domingues, irmão de Milene. "Não pode nenhuma pergunta pessoal. Ela não responde nada pessoal. Não gosta", afirmou. Também não havia coletiva de imprensa marcada. Milene abraçou as pessoas, deu beijos e fez o possível para se mostrar à vontade durante a sessão de autógrafos. Fez o possível, mas estava claramente incomodada. Patrícia Lins de Souza, de 16 anos, reparou isso. "Ela é tímida assim mesmo?", perguntou ao repórter. Patrícia foi ao supermercado apenas porque ficou sabendo que a ex-esposa de Ronaldo estaria lá. "Não sou fã dela, mas acho ela muito bonita, por isso eu vim." Patrícia, no entanto, não soube dizer muitas coisas sobre a vida da pessoa que lhe deu o autógrafo. "Sei que ela joga futebol né e, claro, que é mulher do Ronaldinho." Outra garota, Renata Diogo dos Santos, de 20 anos, estava fazendo compras com a mãe, ficou sabendo da visita da Rainha das Embaixadas e resolveu dar uma olhada. "Ah, peguei o autógrafo, mas eu só queria chegar perto dela, ver se ela era tudo isso mesmo", disse. Com o mesmo objetivo, o advogado Celso Mello, de 31 anos, aproximou-se da "estrela". Não pegou a fila, preferiu observar à distância. "É muito "mico" ir lá falar com ela", justificou.

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