15 de fevereiro de 2011 | 18h10
Orlando Silva também vistoriou o andamento de obras de mobilidade urbana na capital mineira. Segundo ele, quatro cidades brasileiras estão na disputa pela abertura do Mundial: São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador. "Cada uma delas tem vantagens relativas, então a Fifa vai ter uma decisão que não vai ser simples, que vai ser muito difícil, mas o importante é que cada cidade faça o seu dever de casa", afirmou.
Rodeado por autoridades do Estado e com a agenda cheia, o ministro elogiou o conjunto de obras na capital mineira, mas elegeu a ampliação do Aeroporto Internacional de Confins como o maior desafio. O governo do Estado defende a construção de um segundo terminal. O assunto foi tratado nesta terça entre o ministro e o governador Antonio Anastasia (PSDB). "Sou uma voz junto com Minas Gerais defendendo a necessidade de um segundo terminal em Confins", afirmou. "Creio que a presidenta Dilma Roussef vai ter uma sensibilidade muito grande com relação a essa demanda".
Em relação a Salvador e Brasília, Orlando Silva apontou como problema a necessidade de muitos investimentos em transporte urbano. "São Paulo tem um desafio importante que é o estádio. Houve uma redefinição do endereço da Copa do Mundo e a cidade está agindo, trabalhando muito junto com o Corinthians para resolver o assunto", salientou.
RONALDO - O ministro também lamentou e disse que ficou "sensibilizado" com o anúncio do atacante Ronaldo, que se despediu oficialmente dos gramados. "Ele é brasileiro e quem conhece o Ronaldo sabe que ele estava jogando pelo amor que ele tem pelo futebol. Ronaldo é um apaixonado pelo futebol. É um capítulo final de uma história muito bonita".
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