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Ministro rebate críticas e promete 'harmonizar conflitos' no futebol

George Hilton se defende de ataques feitos por ex-atletas e garante que País vai se destacar na realização dos Jogos do Rio, em 2016

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Por Redação
Atualização:

O futuro ministro do Esporte, George Hilton (PRB-MG), que vai assumir o lugar de Aldo Rebelo (PCdoB) no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, emitiu nota oficial nesta terça-feira para rebater as críticas que tem recebido por parte de políticos e atletas. De acordo com ele, a sua indicação ao cargo "vem sendo usada na luta política de forma injusta e desleal".

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As críticas à escolha de George Hilton estão principalmente ligadas ao fato de o deputado federal por Minas Gerais, que se apresenta como um "radialista, apresentador de televisão, teólogo e animador", nunca teve qualquer trabalho ligado ao esporte. Nos seus discursos na Câmara, nunca tratou do tema.

Na nota oficial divulgada nesta terça-feira, o futuro ministro não trata da sua ligação com o esporte, mas diz que o Brasil "há de repetir a eficiência (da Copa) na realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016". 

George Hilton assumirá o Ministério do Esporte no dia 1.º Foto: Douglas Gomes/Divulgação

George Hilton se defende lembrando que se encaminha para quinto mandato parlamentar consecutivo (ele foi reeleito deputado federal): "Ao longo desses anos de vida pública, tenho honrado meus eleitores com uma atuação firme, porém marcada pelo diálogo aberto, pela moderação política e pela busca constante da convergência", apontou o político, líder do PRB na Câmara e presidente do diretório do partido em Minas.

A um ano e meio da Olimpíada, Hilton diz que se empenhará para "harmonizar os diversos conflitos que permeiam o esporte brasileiro, notadamente no futebol e no voleibol" e que tentará "massificar e desenvolver a prática desportiva em todas as demais modalidades".

O futuro ministro também rebateu a lembrança, por parte da imprensa, de um episódio de 2005. Na ocasião, ele foi flagrado no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com 11 caixas de papelão com dinheiros e cheque, que somavam cerca de R$ 600 mil. À época, foi expulso do PFL. 

"Levantaram contra mim questões há muito explicadas, com arquivamento formalizado até mesmo pelo Supremo Tribunal Federal. Com o único objetivo de desgastar minha imagem, mencionam sem os devidos esclarecimentos ações judiciais envolvendo questionamentos sobre o imposto predial e territorial urbano nos quais eu era fiador do contrato. Ou ainda noticiam como escândalo conflitos sobre o recolhimento de impostos que seguem o devido processo legal. Cobram até mesmo a declaração formal de uma empresa desativada", escreve o futuro ministro, citando outras reportagens publicadas pela imprensa brasileira nos últimos dias.

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