Publicidade

Miranda diz que seleção brasileira voltou a ser temida na Europa

'A seleção brasileira é agora a seleção de sempre', afirma zagueiro

PUBLICIDADE

Por Ciro Campos
Atualização:

Seis vitórias seguidas, classificação encaminhada à Copa do Mundo da Rússia e reputação recuperada no exterior. O panorama atual da seleção brasileira foi descrita pelo zagueiro Miranda em entrevista coletiva nesta segunda-feira no CT Joaquim Grava. O defensor da Inter de Milão explicou que na Itália, onde joga, muitas pessoas ficaram admiradas da campanha de reação obtida pelo Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo.

"Hoje a seleção tem um respeito muito grande do público europeu. Vejo a seleção lá fora com um respeito e carinho muito grandes. Os adversários sentem que a seleção brasileira é agora a seleção de sempre, respeitada e forte candidata a alcançar coisas grandes", afirmou o zagueiro, titular do técnico Tite nas últimas partidas.

Miranda, que defende a Inter de Milão, é titular da seleção de Tite Foto: Nilton Fukuda/Estadão

PUBLICIDADE

Miranda afirmou que os italianos gostam muito de tática e tentam lhe perguntar sobre como o trabalho feito por Tite tem dado tanto resultado. "O italiano é apaixonado por futebol e está feliz pela seleção estar bem. Sempre me questionam quem é o treinador, por qual motivo está fazendo uma grande campanha. Estão curiosos para saber como mudou tanto a seleção", disse o defensor.

O zagueiro está na segunda passagem pela Europa, ao ter deixado o São Paulo em 2011 para reforçar o Atlético de Madrid. Antes disso, entre 2005 e 2006 o jogador atuou no futebol francês, pelo Sochaux, logo após ter se destacado no início de carreira no Coritiba.

Mesmo após ter sido capitão da seleção e titular tanto com Tite quanto com Dunga, Miranda descartou ser o dono da posição. "Na seleção brasileira temos que provar a cada jogo, a cada treino, quem merece vestir essa camisa. É muita competitividade. Sabemos que, se um jogador der brecha, o outro vai entrar e não sair mais. É bom porque o nível fica cada vez mais alto", disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.